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sábado, 21 de março de 2009

Mensalão tucano "é que era bom": Jefferson apóia Aécio

O título é ironia, é claro.

O Portal Terra publica que o presidente do PTB, Roberto Jefferson, declarou, em Teresina (PI), que seu candidato à presidente da República em 2010 é Aécio Neves.

Ele disse que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), é uma forte candidata ao cargo, mas precisa deixar de ser "dura", ser menos "executiva" e adotar uma postura mais "doce".

Jefferson disse que tem uma "excelente" relação com a ministra, mas que sua preferência é pela candidatura de Aécio Neves.

- Meu maior amigo é o Aécio Neves. Somos amigos há anos. Eu freqüento a casa do Aécio e ele é o meu velho amigo de lutas no Congresso Nacional. A minha torcida é que o Aécio saia candidato a presidência - disse.

Comentário:

O PTB de Jefferson, com Mares Guia, participou ativamente do Mensalão Tucano em Minas, e lá deu tudo certo, durante muito tempo.

Tentou fazer o mesmo no governo Federal, e deu tudo errado, logo de cara, logo no início do governo Lula.

O esquema do Mensalão Tucano tentou se infiltrar no governo federal a partir de 2003, mas os próprios infiltrados no governo se recolheram quando denúncias chegaram ao conhecimento do presidente e começou a ser investigado (isso antes de chegar à imprensa, conforme o próprio Jefferson disse na CPI).

Quando a Polícia Federal cumpriu mandatos de busca e apreensão na casa do genro de Roberto Jefferson, ele se antecipou à PF, e denunciou o "mensalão" à Folha de São Paulo.

As denúncias ganharam ar de escândalo, o governo deixou-se ser investigado com transparência pelo Ministério Público Federal e por 3 CPI's.

Resumo: foi o governo Lula quem acabou a prática do mensalão que vinha pelo menos desde o "Centrão" na época da constituinte, e teve seu auge no episódio da compra de votos para emenda da reeleição de FHC.

O bom filho à casa volta, e Jefferson volta ao berço do "mensalão tucano", onde o choque de gestão é tão "eficiente" para abafar, que nem a polícia mineira, nem o judiciário mineiro, nem a imprensa mineira, nunca viram nada no mensalão tucano de Eduardo Azeredo.

Foi preciso o Procurador Geral da República, em Brasília, se envolver para proteger o cidadão mineiro dos ataques aos cofres públicos.

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