A segunda instância do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu ontem aceitar o recurso do sociólogo Emir Sader, condenado em 2006 por crime de injúria contra o senador Jorge Bornhausen (DEM-SC).
Sader foi condenado a um ano de detenção, pena substituída por serviços comunitários, e ao afastamento da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).
Bornhausen disse em 2005: "A gente vai se ver livre desta raça por pelo menos 30 anos", referindo-se ao PT. Em artigo, Emir Sader respondeu: "O senador Jorge Bornhausen é das pessoas mais repulsivas da burguesia brasileira. Banqueiro, direitista, adepto das ditaduras militares (...) revela agora todo o seu racismo e seu ódio ao povo brasileiro" e por isso foi condenado por crime de injúria
A defesa de Sader afirmou que a decisão "consagrou a liberdade de opinião". A assessoria do senador disse que irá recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).
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