Suplente do ex-senador José Maranhão, Roberto Cavalcanti (PRB-PB) é alvo de processo na Justiça Federal da Paraíba por suspeita de corrupção ativa, estelionato e uso de documentos faltos. O caso, que ficou conhecido no estado como o "escândalo da Fazenda Nacional", vai para o Supremo Tribunal Federal (STF) assim que Cavalcanti for empossado senador e adquirir direito a foro privilegiado.
Dono do Sistema Correio de Comunicação, que inclui uma afiliada da TV Record e o jornal Correio da Paraíba, o empresário foi denunciado pelo Ministério Público Federal quando a empresa Polyutil, da qual Cavalcanti era diretor, apareceu como beneficiária de esquema que extinguia débitos tributários inscritos na Dívida Ativa da União e emitia certidões negativas falsificadas. Uma quadrilha formada por ex-servidores da procuradoria da Fazenda Nacional (PNF) seria a responsável pelo cancelamento das dívidas, de acordo com o Ministério Público. A Polyutil, depois transformada em Associação de Participação e Gestão Compartilhada (Plastfort), é citada no processo como uma das empresas que mais se valeu do esquema. Também é acusada de não pagar R$ 18,8 milhões em financiamento obtido junto à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
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