Com o título "Y Lula se comió a la oposición", o espanhol "El País" escreveu que "na política brasileira se produziu fenômeno único na América Latina e talvez no mundo: o carismático presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que goza de 84% de popularidade depois de seis anos de governo, comeu a oposição". O jornal diz que "já se sabia que Lula é um gênio político", descreve como Lula venceu as resistências de seu partido e depois secou as bandeiras de seus opositores. A tal ponto que, agora, "os dois aspirantes do PSDB sabem que não poderão ser eleitos contra Lula". Leia a matéria completa
Ok, sabemos antecipadamente que a nossa imprensa não tocará neste assunto. Queira a oposição em coligação com a imprensa, ou não, o fato é que, Lula hoje é comparável a Getúlio e Juscelino em termos históricos e de ligação com a massa popular. Imagina um menino, retirante nordestino, cujo pai tinha se mandado de Pernambuco para São Paulo, a mãe, dona Lindu, oito filhos pequenos no colo, sem notícias, vai atrás dele e descobre que ele tinha casado com uma sobrinha e já tinha outros filhos.
Dona Lindu, analfabeta, garante educação para os filhos, coloca-os a fazer cursos no Senai, o jovem Lula torna-se metalúrgico, dirigente sindical, é o principal líder do sindicalismo combativo dos anos 70/80, funda um partido, o PT, funda a CUT, torna-se líder e referência nacional, deputado federal constituinte mais votado do país, concorre a presidente e só não ganha por manobras da Rede Globo que quer Collor, concorre mais vezes, finalmente elege-se presidente, é atacado por todos os lados, sofre um bombardeio jamais visto, mas reelege-se com a maior votação percentual da história do Brasil e nominal do mundo. É ou não é um fenômeno? Qualquer outro teria sido derrubado, deposto do governo, ‘impichado’, quase condenado às profundezas do inferno.
Ele não. Soberano, reafirma seus compromissos e afirma que o centro do seu segundo governo será ‘desenvolvimento com distribuição de renda e educação de qualidade’. Lula passou definitivamente para os livros de história do Brasil. Tô certa ou tô errada na minha análise?
Dona Lindu, analfabeta, garante educação para os filhos, coloca-os a fazer cursos no Senai, o jovem Lula torna-se metalúrgico, dirigente sindical, é o principal líder do sindicalismo combativo dos anos 70/80, funda um partido, o PT, funda a CUT, torna-se líder e referência nacional, deputado federal constituinte mais votado do país, concorre a presidente e só não ganha por manobras da Rede Globo que quer Collor, concorre mais vezes, finalmente elege-se presidente, é atacado por todos os lados, sofre um bombardeio jamais visto, mas reelege-se com a maior votação percentual da história do Brasil e nominal do mundo. É ou não é um fenômeno? Qualquer outro teria sido derrubado, deposto do governo, ‘impichado’, quase condenado às profundezas do inferno.
Ele não. Soberano, reafirma seus compromissos e afirma que o centro do seu segundo governo será ‘desenvolvimento com distribuição de renda e educação de qualidade’. Lula passou definitivamente para os livros de história do Brasil. Tô certa ou tô errada na minha análise?
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