O cidadão que costuma ler apenas as manchetes de jornais nas bancas de revistas deve ter levado um susto com a manchetona na capa da Folha de S.Paulo, de hoje: Inadiplência sobre e bancos retomam 100 mil veículos". Mas, para quem pode assinar ou comprar jornais, depois de ler a notícia, vai ver que a Folha agiu de má fé.Mais uma vez o sensasionalismo imediatista da Folha de S.Paulo passa a frente da analise calma dos fatos e ao que tudo indica mais vez a serviço do candidato presidenciável favorito, José Serra , (PSDB). Seja um avião que cai no Amazonas, seja o assasinato de um casal de velhinhos com um filho desajustado sempre haverá uma Folha de São Paulo , disposta a colocar no banco dos réus o mais rápido possivel o governo Lula, para saciar a frustração de sua audiência. A apuração dos fatos deveria ser feita com calma e a divulgação dos eventos a eles se ater. Já que a "grande imprensa não faz, nós da mídia independente fazemos.Para que vocês possam analisar, e atendendo pedidos de leitores sem Folha, a matéria completa aqui no blog.Depois de ler, você me diz se a manchete justifica o texto.Se foi ou não uma publicidade para o PSDB
Para evitar retomada, instituições financeiras estendem prazos e negociam perdão de parte de multa e juros atrasados
Maior volume de carros recuperados deve chegar a partir de março devido à demora no processo por tentativas de negociação
Os bancos brasileiros têm em conjunto um estoque de pelo menos 100 mil carros recuperados de clientes inadimplentes, o equivalente à metade das vendas mensais de veículos novos no país, para desovar no mercado de autos usados. Esse estoque é mais um motivo de pressão no segmento de usados, que vive queda sem precedente nos preços e cuja falta de liquidez trava as ações para retomar a venda de carros novos.
Os principais bancos que financiam veículos relatam que o volume de recuperação cresceu de 20% a 30% no início do ano em relação ao que acontecia até setembro. Já leiloeiros e empresas terceirizadas de recuperação veem alta de até 50% no número de veículos que costumava chegar aos pátios.
Segundo o Banco Central, o sistema financeiro tinha uma inadimplência média de 4,3% em dezembro, o maior nível desde 2002. Se todos esses carros voltassem ao mercado, somariam até R$ 3,506 bilhões -o valor efetivamente recuperado, no entanto, é sempre menor do que a inadimplência total porque os bancos procuram esgotar todas as possibilidades de negociação (leia abaixo).
A retomada também não costuma cobrir o valor da dívida financiada devido à depreciação e aos custos envolvidos na recuperação. Do dinheiro arrecadado em leilão, parte cobre a dívida em aberto no banco e o restante volta ao cliente para indenizar as prestações pagas, como define o Código de Defesa do Consumidor.
No Bradesco, o volume financeiro de carros recuperados triplicou no ano passado até dezembro -saltaram de R$ 76,1 milhões, no final de 2007, para encerrar o ano em R$ 207,5 milhões. Só a recuperação de carros teve um impacto de R$ 300,3 milhões na contabilidade do banco, sendo R$ 92,892 milhões em provisão para perdas. O Banco do Brasil teve recuperação de R$ 20,7 milhões no final de dezembro, ante R$ 584 mil no final de 2007.
O Santander/Real, cuja financeira Aymoré é uma das líderes no setor, não diferencia as receitas provenientes de recuperação de veículos e imóveis (que têm a menor inadimplência do mercado), mas reporta um volume retomado de R$ 277,7 milhões em dezembro -no ano anterior estava em R$ 192,8 milhões. Outro líder do mercado, o Banco Votorantim, não detalha em seu balanço o crescimento da recuperação, mas os executivos afirmam que se trata de uma das menores do mercado. Itaú e Unibanco ainda não divulgaram resultados.
Olha aqui o Máassssss...
Apesar da preocupação crescente com a inadimplência, o volume de carros retomados representa pouco mais de 1% dos 9 milhões de veículos alienados no país, segundo a Fenabrave (associação das concessionárias). Na conta dos bancos, de cada 4 financiamentos inadimplentes, apenas 1 termina com a retomada.
Para o presidente da Fenabrave, Sergio Reze, a recuperação de veículos cresceu junto com a inadimplência, mas encontra-se ainda em um patamar "absorvível" pelo mercado, criando oportunidades para lojas de usados, empresas de recuperação, leiloeiros e administradores de pátios.
"Os 100 mil [veículos recuperados] estão dentro dos padrões normais. É um pouco mais de 1% dos financiamentos. Se fosse uma coisa de outro mundo, viraria um negócio para a gente [concessionárias]. Se os leilões vendem, não há encalhe. O problema dos bancos acaba virando um negócio para terceiros", disse Reze.
Maior leiloeiro de veículos do país, Luiz Fernando Sodré Santoro afirma que vendeu 5.300 carros em janeiro em seu pátio em Guarulhos (Grande São Paulo), 20% mais do que em janeiro do ano passado. "Em fevereiro, o movimento continua firme. Quem compra um carro no leilão costuma pagar, no mínimo, 30% menos", disse.
"Temos um aumento de mais de 50% de veículos retomados desde o final do ano", disse Mário Cássio Maurício, da CNVR (Comercialização Nacional de Veículos Reintegrados), que faz a recuperação de carros.
O maior volume desses carros, no entanto, só deve chegar aos pátios a partir de março, refletindo a inadimplência de janeiro. Isso porque a reintegração da posse de um veículo alienado pode demorar até três meses, dependendo da disputa judicial. "Infelizmente, quando a inadimplência sobe, a atividade de cobrança aumenta, incluindo a recuperação. A inadimplência de 4,3% ainda é administrável. O que me preocupa é a curva [crescente]. Onde ela vai parar?", disse Luiz Montenegro, presidente da Anef (associação dos bancos das montadoras).
Resumo da ópera
Imprensa paulista em especial o a Folha de S.Paulo parece mais assessor de imprensa de Serra e Kassab do que um jornal que deve tentar manter uma certa imparcialidade na veiculação de informações.
É incrível ver em todos os meios de comunicação de São Paulo a linearidade de idéias de jornalistas dos principais jornais e revistas com o entreguismo, elitismo de partidos como o PSDB. As notícias dadas por este jornal são as mesmas da assessoria de imprensa do partido do PSDB/coligação Folha de SP. É ridículo esse papel de cabo eleitoral que esse jornal e outros também exercem a favor de administrações tucanas.
Serra, é poupado de críticas e sempre elogiado pessoalmente pelo jornal. Parece que a Folha prepara matérias para favorecer a candidatura tucana nas próximas eleições.
Não preciso dizer mais nada. É assim, a imprensa se alia a partidos e candidatos que tem uma certa ideologia neo-liberal e os defende diariamente para que estes nunca saiam do poder e criminalizam cada vez mais movimentos sociais ou entidades que vão contra esse conformismo do "não há alternativa".
Para evitar retomada, instituições financeiras estendem prazos e negociam perdão de parte de multa e juros atrasados
Maior volume de carros recuperados deve chegar a partir de março devido à demora no processo por tentativas de negociação
Os bancos brasileiros têm em conjunto um estoque de pelo menos 100 mil carros recuperados de clientes inadimplentes, o equivalente à metade das vendas mensais de veículos novos no país, para desovar no mercado de autos usados. Esse estoque é mais um motivo de pressão no segmento de usados, que vive queda sem precedente nos preços e cuja falta de liquidez trava as ações para retomar a venda de carros novos.
Os principais bancos que financiam veículos relatam que o volume de recuperação cresceu de 20% a 30% no início do ano em relação ao que acontecia até setembro. Já leiloeiros e empresas terceirizadas de recuperação veem alta de até 50% no número de veículos que costumava chegar aos pátios.
Segundo o Banco Central, o sistema financeiro tinha uma inadimplência média de 4,3% em dezembro, o maior nível desde 2002. Se todos esses carros voltassem ao mercado, somariam até R$ 3,506 bilhões -o valor efetivamente recuperado, no entanto, é sempre menor do que a inadimplência total porque os bancos procuram esgotar todas as possibilidades de negociação (leia abaixo).
A retomada também não costuma cobrir o valor da dívida financiada devido à depreciação e aos custos envolvidos na recuperação. Do dinheiro arrecadado em leilão, parte cobre a dívida em aberto no banco e o restante volta ao cliente para indenizar as prestações pagas, como define o Código de Defesa do Consumidor.
No Bradesco, o volume financeiro de carros recuperados triplicou no ano passado até dezembro -saltaram de R$ 76,1 milhões, no final de 2007, para encerrar o ano em R$ 207,5 milhões. Só a recuperação de carros teve um impacto de R$ 300,3 milhões na contabilidade do banco, sendo R$ 92,892 milhões em provisão para perdas. O Banco do Brasil teve recuperação de R$ 20,7 milhões no final de dezembro, ante R$ 584 mil no final de 2007.
O Santander/Real, cuja financeira Aymoré é uma das líderes no setor, não diferencia as receitas provenientes de recuperação de veículos e imóveis (que têm a menor inadimplência do mercado), mas reporta um volume retomado de R$ 277,7 milhões em dezembro -no ano anterior estava em R$ 192,8 milhões. Outro líder do mercado, o Banco Votorantim, não detalha em seu balanço o crescimento da recuperação, mas os executivos afirmam que se trata de uma das menores do mercado. Itaú e Unibanco ainda não divulgaram resultados.
Olha aqui o Máassssss...
Apesar da preocupação crescente com a inadimplência, o volume de carros retomados representa pouco mais de 1% dos 9 milhões de veículos alienados no país, segundo a Fenabrave (associação das concessionárias). Na conta dos bancos, de cada 4 financiamentos inadimplentes, apenas 1 termina com a retomada.
Para o presidente da Fenabrave, Sergio Reze, a recuperação de veículos cresceu junto com a inadimplência, mas encontra-se ainda em um patamar "absorvível" pelo mercado, criando oportunidades para lojas de usados, empresas de recuperação, leiloeiros e administradores de pátios.
"Os 100 mil [veículos recuperados] estão dentro dos padrões normais. É um pouco mais de 1% dos financiamentos. Se fosse uma coisa de outro mundo, viraria um negócio para a gente [concessionárias]. Se os leilões vendem, não há encalhe. O problema dos bancos acaba virando um negócio para terceiros", disse Reze.
Maior leiloeiro de veículos do país, Luiz Fernando Sodré Santoro afirma que vendeu 5.300 carros em janeiro em seu pátio em Guarulhos (Grande São Paulo), 20% mais do que em janeiro do ano passado. "Em fevereiro, o movimento continua firme. Quem compra um carro no leilão costuma pagar, no mínimo, 30% menos", disse.
"Temos um aumento de mais de 50% de veículos retomados desde o final do ano", disse Mário Cássio Maurício, da CNVR (Comercialização Nacional de Veículos Reintegrados), que faz a recuperação de carros.
O maior volume desses carros, no entanto, só deve chegar aos pátios a partir de março, refletindo a inadimplência de janeiro. Isso porque a reintegração da posse de um veículo alienado pode demorar até três meses, dependendo da disputa judicial. "Infelizmente, quando a inadimplência sobe, a atividade de cobrança aumenta, incluindo a recuperação. A inadimplência de 4,3% ainda é administrável. O que me preocupa é a curva [crescente]. Onde ela vai parar?", disse Luiz Montenegro, presidente da Anef (associação dos bancos das montadoras).
Resumo da ópera
Imprensa paulista em especial o a Folha de S.Paulo parece mais assessor de imprensa de Serra e Kassab do que um jornal que deve tentar manter uma certa imparcialidade na veiculação de informações.
É incrível ver em todos os meios de comunicação de São Paulo a linearidade de idéias de jornalistas dos principais jornais e revistas com o entreguismo, elitismo de partidos como o PSDB. As notícias dadas por este jornal são as mesmas da assessoria de imprensa do partido do PSDB/coligação Folha de SP. É ridículo esse papel de cabo eleitoral que esse jornal e outros também exercem a favor de administrações tucanas.
Serra, é poupado de críticas e sempre elogiado pessoalmente pelo jornal. Parece que a Folha prepara matérias para favorecer a candidatura tucana nas próximas eleições.
Não preciso dizer mais nada. É assim, a imprensa se alia a partidos e candidatos que tem uma certa ideologia neo-liberal e os defende diariamente para que estes nunca saiam do poder e criminalizam cada vez mais movimentos sociais ou entidades que vão contra esse conformismo do "não há alternativa".
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