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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

A Folha trabalhando para o DEM


Mas vejam só a Folha de S,Paulo trabalhando para o DEM. Na reportagem de capa, a manchete"Universidades privadas perdem alunos e querem apoio do BNDES"

A notícia: Levantamento feito pelo sindicato das universidades privadas de São Paulo aponta que 41,5% das instituições terão um volume menor de novos alunos (ingressantes) neste ano em relação ao ano passado. Segundo a entidade, a redução é reflexo da crise econômica.Será a primeira vez desde 1996 que as escolas privadas do Estado sofrerão tal redução, se for confirmada a diminuição (a ser oficializada com a tabulação do Ministério da Educação).


Agora só para quem assina... o Máaaaasssss....

Antes mesmo da crise econômica, o ensino superior já passava por dificuldades pelo fato de o número de vagas ter crescido nos últimos anos muito mais que a demanda. Entre os anos de 1997 e 2007, o número de instituições de ensino superior privadas do Estado passou de 266 para 496 (aumento de 86,5%).

Já o total de alunos no ensino médio teve queda -de 1,8 milhão para 1,7 milhão. Para Carlos Monteiro, consultor em ensino superior, o setor passa por dificuldades porque não conseguiu se estruturar para permitir a permanência nas salas de aula da classe C, público disputado hoje por muitos cursos de graduação.

"A falta de qualidade em muitas instituições afasta o aluno. Um problema maior é a falta de opções de financiamento para quem tem dificuldade para pagar os estudos. São problemas estruturais. A crise financeira é apenas mais um problema."

Quem a Folha está defendendo?

Agora vejam vocês o motivo pelo qual a Folha está saindo em defesa da das Universidades particulares.Duas Adins foram interpostas pelo DEM e Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen) em 2008. A confederação teme que as cotas, se aprovadas em definitivo, para o ingresso em cursos universitários do ensino público e privado, acabem por ser também aplicadas em concursos públicos em geral. O julgamento das duas ações já começou, mas foi interrompido com um pedido de vista.

O STF (Supremo Tribunal Federal) deverá desempenhar em 2009 um papel ainda mais polêmico do que o de 2008, com uma pauta repleta de temas que dividem a sociedade e o próprio governo, como a constitucionalidade das cotas raciais em universidades brasileiras

Agora em 2009, será julgado o caso das cotas nas universidades. Vocês lembram desse caso?. Nós falamos aqui durante todo o ano passado. O caso é o seguinte: O DEM (ex-PFL) se juntou a Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino particular, e resolveram bater às portas do Supremo Tribunal Federal, sustentando a inconstitucionalidade dos atos que criaram o ProUni. Levaram para a Corte a discussão da legalidade de ações afirmativas baseadas em critérios de renda e de raça para o acesso ao ensino superior. Eles tomaram a primeira pancada, pelo voto do ministro-relator Carlos Ayres Britto.No caso das cotas raciais, os ministros aguardam o voto-vista de Joaquim Barbosa, o primeiro negro da história do STF. Ele analisa duas ações que contestam a reserva de vagas em universidades públicas do Rio de Janeiro e no ProUni (Programa Universidade Para Todos do governo federal).

Aqui, nós não enagamos ninguém.Leia e confira

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