O mercado de trabalho deu sinais de melhora em Pernambuco, após a onda de demissões em dezembro. A Baterias Moura, por exemplo, depois de cortar 70 funcionários em dezembro, fechar alguns turnos de produção e adotar férias coletivas está voltando a chamar os trabalhadores para as fábricas. Para alguns produtos, os turnos de produção estão sendo restabelecidos. De acordo com o presidente da Moura, Paulo Sales, a empresa temia ficar sem estoque. "Em dezembro e janeiro, as montadoras viram que o cenário não era tão ruim quanto pensavam."
"Já é possível verificar uma melhora acanhada", confirma o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Pernambuco, Alberto Santos. De outubro a fevereiro, o setor automotivo e de eletroeletrônicos demitiu 1,1 mil pessoas, sem contratar ninguém, um ritmo que ainda não foi revertido com contratações. Em outras áreas, porém, as admissões estão em alta. É o caso das fabricantes de bens de capital e da indústria metal-mecânica, nos quais as contratações líquidas ficaram em 2 mil vagas entre outubro e fevereiro em função da demanda extra proporcionada pelas das obras no Porto de Suape.
O segmento químico apresenta estabilidade. Se as fábricas de vernizes e tintas continuam demitindo, as indústrias de produtos de higiene e limpeza estão contratando. "Por semana, desde o começo do ano, temos observado 20 demissões e 20 contratações no setor", diz o diretor do Sindiquímica, Nivaldo José da Silveira. (Valor Econômico)
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