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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Corrupção na merenda de Serra/Kassab: aparecem os nomes dos secretários municipais de Saúde e de Educação

A corrupção demo-tucana na prefeitura de São Paulo que avançou na merenda escolar das crianças, começando na gestão de José Serra e extendendo-se à gestão de Kassab, começa a rondar o gabinete do prefeito.

O Ministério Público vai tomar depoimento de dois de seus mais importantes secretários, cujas secretarias estão envolvidas no caso. É do secretário municipal da Saúde na gestão Kassab e ex-secretário de Gestão na época de Serra, Januário Montone, e do secretário municipal da Educação, Alexandre Schneider.

Montone é tucano da cota de José Serra, acompanhando-o desde os tempos em que Serra ocupou o Ministério da Saúde no governo FHC, assim como Bob (do caso SABESP). Serra o levou para a prefeitura paulistana antes de renunciar para concorrer a governador, e o choque de gestão de Serra-Montone foi formular as absurdas políticas de terceirização do fornecimento da merenda quase quatro vezes mais cara para a prefeitura.

Essa política de terceirização superfaturada é tão absurda que o Ministério Público deu praticamente um ultimato ao prefeito Kassab para que cancele imediatamente.

Montone já tinha que ter sido exonerado da Secretaria de Saúde no mínimo por omissão, negligência, logo após episódio da corrida aos postos de saúde paulistanos para vacinar contra uma falsa epidemia de febre-amarela, alardeada irresponsávelmente pela imprensa, sem qualquer respaldo científico ou de autoridades sanitárias.

O Ministro da Saúde Temporão chegou a fazer um pronunciamento na TV tranquilizando e esclarecendo a população.

Montone, também tinha a obrigação de ter feito uma campanha esclarecedora, sobretudo nos postos de saúde SOB SEU COMANDO, onde era oferecida a vacina, e ocorria tumultos.

Ficou em inexplicável silêncio, faturando politicamente o fato para seus chefes Serra e Kassab, enquanto o dinheiro público era jogado pelo ralo e a saúde da população era sacrificada e colocada em risco.

Essa estratégia politiqueira de fabricar crises artificiais para desestabilizar o governo Lula, não custou apenas gastos desnecessários com vacinas, nem acarretou apenas filas e tumultos em unidades de saúde, prejudicando outros enfermos de verdade. Também custou a vida de uma senhora de 79 anos devido a efeitos adversos da vacina, e da enfermeira Marizete Borges de Abreu, 43 anos. Fora outras pessoas que também sentiram o efeito adverso, ocuparam a rede pública desnecessariamente, mas não chegaram a morrer.

Para completar essa tragédia fabricada na saúde pelo omissão do consórico de governo demo-tucano em São Paulo de Serra-Kassab, as doações de sangue caíram no período de janeiro e fevereiro, fazendo falta para atender acidentados nas estradas em período de férias e carnaval, pois após a vacina é preciso esperar um tempo para voltar a doar.

Agora o nome de Montone aparece arrolado neste escândalo da corrupção demo-tucana das merendas, e esperamos que o Ministério Público Paulista dê um basta nesta geração de conspiradores políticos demo-tucanos criados na estufa daquele ministério da saúde de José Serra, que usa a máquina pública em proveito político e econômico próprio, danando a população.

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