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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Apagão? Só com o PSDB


O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, declarou ontem que as usinas térmicas que foram desligadas no mês passado continuarão desativadas.

Segundo Tolmasquim, as termelétricas ficarão sem funcionar por tempo indeterminado, porque os reservatórios das usinas hidrelétricas estão cheios. "Nesses três primeiros meses, como os reservatórios estão cheios, não há necessidade das térmicas", afirmou o presidente da EPE.

Tolmasquim participou na tarde de ontem de reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que se reuniu no Ministério de Minas e Energia (MME). Um dos pontos discutidos durante o encontro foi a necessidade de religamento das térmicas. Segundo Tolmasquim, as usinas que continuarão operando, não movidas a hidroeletricidade, serão as de Angra 1 e 2 (que geram 1.200 MW) e as termelétricas Norte Fluminense 1 e 2 (400 MW), que, segundo ele, além de terem um baixo custo, possuem um contrato com a Bolívia de "take or pay" , ou seja, mesmo se o gás comprado não for usado, ele precisa ser pago.

Além delas, as termelétricas de Canoas (RS), Araucária (SC) e Fernando Gasparian (SP), que juntas são responsáveis pela geração de 700MW de energia, continuarão ligadas. As três usinas foram religadas em 9 de janeiro. Na ocasião, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que elas seriam religadas para garantir a segurança da operação elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Tolmasquim disse também que a divulgação do nível meta nos reservatórios será feito somente em março, após o anúncio da revisão da carga de energia. Segundo ele, é preciso ver primeiramente como está o consumo de energia no País para somente depois saber o nível meta nos reservatórios.

Segundo o presidente da EPE, na reunião do CMSE foi feito uma análise dos projetos do setor elétrico em andamento. Eles fizeram também uma análise hidrológica e concluíram que as perspectivas do País são boas.

Usina de Belo Monte

O presidente da EPE também comentou sobre o leilão para a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA). Tolmasquim confirmou que o certame deve ser realizado entre setembro e outubro deste ano e o edital saíra 60 dias antes, como já está previsto em lei.

No último balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que esse leilão será em setembro e que a licença prévia da hidrelétrica deverá ser liberada até agosto.

A usina de Belo Monte, quando construída, terá capacidade para gerar 11 mil megawatts (MW) e deverá custar cerca de R$ 7 bilhões. A previsão é que com a construção da usina seja alagada uma área de 440 quilômetros quadrados. Se os prazos forem cumpridos, a hidrelétrica deverá ficar pronta em 2014.


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