O novo prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB), assumiu ontem o cargo sem dar importância às acusações de nepotismo. Amazonino nomeou a irmã, Maryze Mendes Perez (PTB), para a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do município, e a filha, Lívia Regina Prado de Negreiros Mendes, para a Secretaria de Cultura e Turismo. Segundo seu secretário de Comunicação, Eduardo Gomes, a polêmica é só da mídia e o povo aprovou por unanimidade as duas indicações. "Não há desgaste nenhum para o prefeito. Essa polêmica do nepotismo foi criada apenas pela mídia.
O ex-prefeito de Manaus, Serafim Corrêa (PSB), derrotado por Amazonino, anunciou que vai se afastar da capital por um período de três meses para depois liderar a oposição a Amazonino. Serafim rebateu a declaração de Amazonino de que a prefeitura está endividada. Corrêa disse que deixa a Prefeitura de Manaus com uma saúde financeira boa e que a dívida consolidada da prefeitura é de R$ 160 milhões.
As maracutais de sempre
O ano de 2009 começa tenso para, pelo menos, oito governadores. Todos estão sendo processados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e correm risco de cassação. A lista é liderada pelos governadores da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), e do Maranhão, Jackson Lago (PDT), cujos processos já foram iniciados, mas interrompidos.
Além de Lima e Lago, estão sob ameaça os governadores Luiz Henrique (PMDB), de Santa Catarina; Ivo Cassol (sem partido), de Rondônia; Marcelo Déda (PT), de Sergipe; Marcelo Miranda (PMDB), de Tocantins; José de Anchieta Júnior (PSDB), de Roraima; e Waldez Góes (PDT), do Amapá.
O TSE retoma suas atividades em fevereiro. O julgamento de ações envolvendo governadores e ameaça de perda de mandato costuma ser realizado apenas quando o quórum do tribunal está completo - com os sete ministros presentes. As denúncias contra os governadores são, na sua maioria, por abuso de poder econômico, compra de votos e realização de propaganda ilegal com uso de recursos públicos.
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