Cesare Battisti, , cujo pedido de extradição estava para ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal, vai continuar preso - pelo menos por enquanto - na Penitenciária da Papuda, em Brasília. Apesar de ter obtido a condição de refugiado político, por ato do ministro da Justiça, Tarso Genro, o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, solicitou, sexta-feira, parecer ao procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, para decidir sobre a petição do advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, que requereu a revogação imediata da prisão preventiva de Battisti e o arquivamento do pedido de extradição em curso no tribunal.
Como o vice-presidente, ministro Cezar Peluso, vai assumir a presidência do STF hoje, até o fim do recesso (2 de fevereiro), e o chefe do Ministério Público não tem prazo para emitir o seu parecer, tudo indica que o caso vai acabar no plenário da Corte. Mendes poderia ter proferido uma decisão individual - a ser depois ratificada ou não pelo plenário - mas teria preferido transferir a solução provisória do caso a Peluso que também é o relator do processo de extradição.
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