A reação do governo da Itália foi despropositada. Típica interferência em assuntos de estrita competência do governo brasileiro e reflexo das características fascistas do atual governo italiano do banqueiro/mafioso Silvio Berlusconi. Na percepção de guerra global que temos hoje os Estados Unidos e a Comunidade Européia, além do braço nazi/sionista – Israel –, entendem que o direito de decidir sobre países, negócios, pessoas é deles e exclusivamente deles.
O ministro da Defesa da Itália já soltou seus cachorros treinados pelo novo Mussolini e o próprio governo de Berlusconi, como um todo, fala em criar dificuldades ao Brasil para entrar no G-8. É a visão do mundo neoliberal, a nova Idade Média, onde os barões se regalam nos corpos estendidos pelas ruas e casas de Gaza – ultrapassa a mil o número de mortos – e se comprazem no serem “donos” dos negócios e de pessoas.
Os servos, os objetos, gravitam ao redor desses senhores da tecnologia das armas de fósforo branco, tungstênio, urânio empobrecido, em testes para futuros conflitos. Povos superiores e povos inferiores. É assim que enxergam o mundo.
A decisão de Lula referendando o decreto do ministro da Justiça confirma a soberania nacional. Não há que se explicar a Sílvio Berlusconi, misto de banqueiro (mafioso) e primeiro-ministro a razão ou razões do Brasil.
Quando Salvatore Cacciola, outro banqueiro (mafioso) foi preso em Mônaco e extraditado para o Brasil, Berlusconi contava que Cesare tivesse o mesmo destino ao inverso. Fosse para a Itália. A diferença é que Cacciola é criminoso comum, mafioso, dono de banco, deu um golpe na praça com aval do governo de então, o de FHC (quem mais?). Cesare Battisti é perseguido por razões políticas e não lhe foi assegurado o direito de defesa, além do que e porque, o julgamento suscitou dúvidas em todo o mundo.
O curioso é que para não discrepar de quem paga a GLOBO mostrou a reação ao decreto de Tarso. Faz parte do projeto “Homer Simpson”, fábrica de idiotas, robôs, consumidores desvairados de sanduíches McDonalds. Mas não mostrou a campanha feita por intelectuais e vários setores de direitos humanos na Europa contra a extradição de Cesare Battisti.
Tarso Genro não está protegendo banqueiros/bandidos. Nem empresários/sonegadores do império FIESP/DASLU. Tomou apenas a decisão que deveria tomar em decorrência da legislação brasileira e internacional sobre a matéria. A própria invocação do conselho que decide sobre concessão ou não do status de refugiado, usada como pretexto pelos críticos e que negou a condição de asilado a Cesare foi tomada por três votos a dois. Logo, como disse o ministro, em caso de dúvida para o réu.
Não há nenhum desrespeito à lei, ao estatuído como gostam de dizer. Um documento divulgado por um dos mais perigosos torturadores da ditadura de 1964, Torres de Mello, que o Brasil “agora protege bandidos” é só um vagido vindo das catacumbas do castelo de Drácula, da filial brasileira do castelo.
Nesse momento esse tipo de gente está em êxtase com o genocídio contra o povo palestino por obra e graça do exército do “povo superior” de Israel. E brandindo armas contra o governo brasileiro e suas posições – que estão longe do ideal – em relação ao ataque nazi/sionista a terras palestinas. Ataque, assassinatos, tortura, estupro de mulheres palestinas, todo o repertório terrorista de Israel.
Refletindo a indignação de seu povo contra a barbárie nazi/sionista, o presidente Evo Morales da Bolívia juntou-se ao presidente Chávez da Venezuela e rompeu relações com Israel. Já na Colômbia o narcotraficante Álvaro Uribe, em agradecimento aos agentes do MOSSAD que ensinam terrorismo por lá, contratou um ex-chanceler brasileiro como marqueteiro – Felipe Lampreia – e pagou com dinheiro público as faixas todas muito bem confeccionadas – grife CIA/MOSSAD – para meia dúzia de funcionários públicos protestarem a favor de Israel sob pena de perda dos empregos.
Diferente do que acontece no resto do mundo, inclusive em Israel. Onde cidadãos ainda infensos ao nazi/sionismo e envergonhados com o governo terrorista protestam contra o massacre.
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Gueto de Varsóvia, 1943, as vítimas eram judeus, ciganos, negros, não arianos e os carrascos eram os nazistas. Até hoje os judeus sionistas acham que apenas eles foram vítimas
“O último discurso
de O Grande Ditador
Charles Chaplin
Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos. Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.
Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!
Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, mas dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de fazê-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!
Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!”
Gueto de Gaza, 2009, as vítimas são palestinos e os carrascos são judeus/sionistas – nazi/sionistas
Do jornalista Laerte Braga, Para o blog -
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