O plenário do Congresso - Câmara e Senado reunidos- aprovou hoje a proposta de Orçamento Geral da União para 2009. Emendas incluídas de última hora na proposta, e aprovadas, permitem que o governo recomponha, durante a execução orçamentária, os cortes nas despesas de custeio efetuadas pelo Congresso
No total, os parlamentares cortaram mais de R$ 10 bilhões no custeio e, segundo técnicos do governo, R$ 4 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).A proposta aprovada destina R$ 16,5 bilhões para o PAC. Na versão original enviada ao Congresso pelo Ministério do Planejamento, eram R$ 21,4 bilhões. Houve uma redução, portanto, de 22,8%. O texto aprovado, entretanto, só permite que o governo recomponha por decreto os valores de custeio. Não permite que o governo recomponha os valores cortados do PAC como queria o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Para você entender
A oposição, sempre quis barrar o PAC, com o discurso de uso eleitoreiro do governo federal para beneficiar Dilma em 2010 .DEM e PSDB já estudaram ir ao Supremo Tribunal Federal contra o projeto. O DEM chegou a solicitar à sua assessoria técnica estudo com detalhes do programa para verificar se a maioria dos potenciais favorecidos está em Estados governados pela base, para então ingressar com recurso no STF.
Depois da pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira (15), mostrando Dilma Rousseff (Casa Civil) - favorita para suceder o Presidente Lula - com, 10,4%(Na última pesquisa realizada em setembro, a ministra Dilma tinha 7% de intenção de votos), o assunto PAC voltou incomodar tucanos e demos. A conversa nos corredores do congresso é que o PAC pode dar a Dilma passaporte para 2010. Em caso de sucesso, ministra vai se beneficiar de identificação com plano, poderá se tornar um dos nomes mais fortes do partido para disputar a sucessão do Presidente Lula.
“Como o plano tem tudo para dar certo, porque é consistente, em 2010 o nome da ministra poderia ser lançado com grandes chances de vitória, porque terá chegado a hora de colher os louros da proposta.” Por esse motivo, a oposição, que, claro, trabalha para eleger o governador José Serra, candidato à presidência, cortou R$ 4 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
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