Então.....Prefeito passa bens para o nome dos filhos .O prefeito Cesar Maia encerra sua terceira gestão à frente da Prefeitura do Rio com patrimônio imobiliário zerado. No ano em que assumiu o atual mandato, 2005, ele passou para os filhos gêmeos, Rodrigo e Daniela, as propriedades listadas no ano anterior ao TRE.
Para a empresária Daniela Dalila Maia, quase cinco meses após a posse, o pai doou um apartamento em um edifício da avenida Prefeito Mendes de Moraes, na orla de São Conrado (zona sul), e uma sala comercial no shopping Downtown, na Barra da Tijuca (zona oeste). Na declaração de bens apresentada ao TRE em 2004, o prefeito avaliava o escritório em R$ 180 mil e o apartamento em R$ 500 mil.
Na mesma data da doação a Daniela (25 de abril), Cesar Maia presenteou o deputado federal Rodrigo Felinto Maia, seu herdeiro político, com dois apartamentos: um na orla de São Conrado, avaliado em R$ 304 mil no TRE; e outro na Gávea, que não consta das declarações apresentadas à Justiça Eleitoral.
Em 2004, ao decidir concorrer à reeleição, o prefeito apresentou à Justiça Eleitoral uma relação patrimonial que somava R$ 1.703.572,03. Com salário de R$ 11 mil, Maia diz que o patrimônio resultou de economias ao longo da vida, especialmente dos quase 30 anos em cargos públicos, 12 deles como prefeito. Com casa oficial, na Gávea Pequena (área nobre na zona norte), e sem despesas de moradia, o prefeito diz que guardou dinheiro, valendo-se também do aluguel de imóveis.
Sei lá por que, mas esse caso do Cesar Maia, lembra-me o traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadía. "a organização criminosa liderada por Abadía esteve estruturada em três grupos que o auxiliaram na prática do delito de lavagem de dinheiro, mas devidamente coordenados entre si, fornecendo-lhe a logística e infra-estrutura necessárias para garantir a sua ocultação além de terem prestado serviços na aquisição de bens, colocando-os em nome de terceiros para assegurar a ocultação e dissimulação da origem ilícita dos recursos utilizados na compra".
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