A imprensa paulista, as vezes, publica algumas coisas interessantes. Pena que nem todos tenham acesso a essas boas notícias pelo espaço reduzido dedicado a matéria, ou por se tratar de exclusividade para quem assina, como neste caso aqui, da colunista Mônica Bergamo. Veja que bacana a atitude do cineasta Fernando Meirelles :-
O juiz Fausto De Sanctis, da 6ª Vara Criminal de São Paulo e responsável, entre outras, pela prisão do banqueiro Daniel Dantas, ostenta em sua mesa, orgulhoso, um troféu que a revista "Veja São Paulo" entregou aos "Paulistanos do Ano" há uma semana.
Não, o juiz não estava entre os premiados. O troféu acabou em sua mesa porque o cineasta Fernando Meirelles, homenageado na categoria cinema, decidiu enviá-lo ao juiz junto com uma cartinha.
"Ao subir no palco para receber o troféu, disse que me sentia honrado pelo reconhecimento mas que havia um paulistano que merecia o prêmio muito mais do que eu, que nos orgulhava pela sua postura e capacidade de resistir às pressões e que como ele não estava na lista dos contemplados da noite eu repararia o lapso e daria a ele meu prêmio. Este paulistano evidentemente é você [Fausto] e o prêmio, conforme o prometido diante de muitas testemunhas, aí está", escreveu Meirelles ao juiz.
Os dois não se conhecem, mas, na carta, o cineasta se derrama ainda em elogios e dá os "parabéns" ao juiz "pela sua coragem, correção e fibra, que são inspiradoras. Seu exemplo tem uma dimensão transformadora que raras figuras neste país igualam".
Sobre a placa no troféu que leva seu nome, o cineasta colocou um papel e escreveu, a caneta, o nome de seu homenageado particular.
O juiz Fausto De Sanctis, da 6ª Vara Criminal de São Paulo e responsável, entre outras, pela prisão do banqueiro Daniel Dantas, ostenta em sua mesa, orgulhoso, um troféu que a revista "Veja São Paulo" entregou aos "Paulistanos do Ano" há uma semana.
Não, o juiz não estava entre os premiados. O troféu acabou em sua mesa porque o cineasta Fernando Meirelles, homenageado na categoria cinema, decidiu enviá-lo ao juiz junto com uma cartinha.
"Ao subir no palco para receber o troféu, disse que me sentia honrado pelo reconhecimento mas que havia um paulistano que merecia o prêmio muito mais do que eu, que nos orgulhava pela sua postura e capacidade de resistir às pressões e que como ele não estava na lista dos contemplados da noite eu repararia o lapso e daria a ele meu prêmio. Este paulistano evidentemente é você [Fausto] e o prêmio, conforme o prometido diante de muitas testemunhas, aí está", escreveu Meirelles ao juiz.
Os dois não se conhecem, mas, na carta, o cineasta se derrama ainda em elogios e dá os "parabéns" ao juiz "pela sua coragem, correção e fibra, que são inspiradoras. Seu exemplo tem uma dimensão transformadora que raras figuras neste país igualam".
Sobre a placa no troféu que leva seu nome, o cineasta colocou um papel e escreveu, a caneta, o nome de seu homenageado particular.
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