O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem a redução do Imposto de Renda (IR) pago pelos trabalhadores, tornou o crédito mais barato, derrubou em pelo menos 7% o valor dos carros zero Km e liberou mais de US$ 10 bilhões das reservas internacionais do país para salvar a vida de empresas endividadas no exterior. A ordem do Presidente Lula é garantir recursos suficientes no bolso dos consumidores
Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, com essas medidas — e outras que já foram tomadas ou estão por vir, se necessário —, o Brasil conseguirá encerrar 2009 com crescimento de 4%. “Essa não é uma projeção. É uma meta de governo. E vamos fazer tudo para que seja atingida”, afirmou, lembrando que, somente a nova tabela do IR, com duas novas alíquotas e a correção de 4,5% do valor das faixas de renda, ampliará, na média, em R$ 89 por mês o poder de compra dos consumidores.
Pelo que informou o Mantega, as duas novas alíquotas do IR serão de 7,5% e de 22,5%. Assim, a partir de janeiro de 2009, os trabalhadores com renda mensal de até R$ 1.434 ficarão isentos do tributo. Sobre os salários entre R$ 1.434 e R$ 2.150, o imposto será de 7,5%. Para os rendimentos entre R$ 2.150 e R$ 2.866, a alíquota ficou em15%. Os que ganham entre R$ 2.866 e R$ 3.582 pagarão 22,5% de IR. Salários a partir de R$ 3.582 serão taxados em 27,5%. “Com essa nova tabela, vamos liberar R$ 4,9 bilhões para o consumo”, reforçou.
No caso do crédito, o alívio virá por meio da redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), de 3% para 1,5% ao ano. O governo manteve, porém, a alíquota adicional de 0,38% que substituiu a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), derrubada pelo Congresso. O impacto fiscal da medida será de R$ 2,5 bilhão ao ano.
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