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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O que não é vendido por Serrakassab, é destruido

Pouco mais de um ano após terem recebido a Praça da República reformada, ao custo de R$ 3,1 milhões, os paulistanos já perderam grande parte dela para a Linha 4 do Metrô, ainda que temporariamente. O canteiro de obras instalado em 2004 em uma das laterais da praça, próximo da Rua 7 de Abril, quando a expansão começou, avançou mais na direção do centro do largo. A previsão de conclusão é para 2010.

O cercado de tapume e arame farpado montado pelo Consórcio Via Amarela não poupou nem o coreto da praça, tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico (Conpresp) ou a estátua do médico e educador Caetano de Campos, que tinha recebido tratamento especial durante o processo de recuperação e nova placa.

Na terça-feira, no horário de almoço, o coreto, que ganhou novos revestimentos e iluminação, servia de área de descanso e dormitório aos operários da obra. ?O Metrô acabou com o gramado e passou por cima dos canteiros. Por que a Prefeitura não deixou para fazer a reforma depois??, questiona Maurício Ramos Saad, de 47 anos, dono da banca de jornal instalada em uma das laterais da República. ?E eles dizem que eu é que atrapalho a revitalização da praça e há um ano querem me expulsar daqui.?

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