Você meu querido leitor, lembra da máfia do sanguessugas? Aquela em que gravações da PF mostraram que o empresário Abel Pereira (morto misteriosamente), ligado aos tucanos, tentou negociar o silêncio dos chefes dos sanguessugas entre eles, o governador paulista José Serra? Pois é, tem um novo capitulo desta novela no jornal Folha de S.Paulo.
Investigação do Ministério Público Federal em Mato Grosso sobre a máfia dos sanguessugas apontou indícios de irregularidades envolvendo dois convênios firmados em 2000 e 2001 entre a Prefeitura de Várzea Grande (MT) e o Ministério da Saúde, quando o senador Jayme Campos (DEM) era o prefeito local (1997-2004). Em razão do foro privilegiado, o inquérito foi encaminhado em 29 de outubro ao STF (Supremo Tribunal Federal), com pedido de abertura de investigação do possível envolvimento do senador no esquema.
A máfia dos sanguessugas -liderada, segundo a Procuradoria, por Darci e Luiz Antônio Vedoin, sócios da Planam- pagava propina a congressistas em troca de emendas ao Orçamento e, na outra ponta, fraudava licitações municipais destinadas à compra de ambulâncias.
Segundo a Procuradoria, há indícios de fraude em licitações para aquisição de duas "unidades móveis de saúde" em Várzea Grande. Os convênios, firmados com a diretoria executiva do Fundo Nacional de Saúde, somam R$ 161 mil -a liberação dos recursos foi concluída em 19 de abril de 2002.
Como o processo é sigiloso, a Procuradoria não informou quais irregularidades foram detectadas. No STF, a petição nº 4.458 foi distribuída à ministra Ellen Gracie e está sob análise da Procuradoria Geral da República.
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