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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Manobra de advogados de defesa retarda condenação de Dantas

Os advogados de defesa de Daniel Dantas apresentaram um camalhaço de 289 páginas ao juiz De Sanctis, incluindo pedidos para tomar os depoimentos de Paulo Lacerda e Protógenes Queiroz.

O objetivo aparente é provocar confusão, retardar a sentença e já preparar o terreno para a apelação diante condenação que parece iminente.

Também requereu que seja anexado aos autos a integra do áudio da reunião fechada da cúpula da Polícia Federal - uma gravação reveladora de 2h58, feita em 14 de julho, quando Protógenes discutiu a operação com seus superiores na PF.

O calhamaço posto à sua mesa levou De Sanctis a adiar sentença que poderia ter sido dada ontem mesmo. Agora, o juiz vai primeiro decidir acerca das pretensões dos advogados do banqueiro. Se atender o que pede a defesa, ele terá que esticar o processo, prorrogando o veredicto. Caso contrário, ele poderá julgar em dez dias.

O procurador da República Rodrigo de Grandis, acusador de Dantas, manifestou-se contrário aos pedidos da defesa. "O Ministério Público Federal continua na sua convicção de que existem provas suficientes para a condenação de todos os acusados", declarou.

Além do banqueiro, são réus o ex-presidente da Brasil Telecom Humberto Braz e o lobista Hugo Chicaroni, supostos emissários do chefe do Opportunity.

Grandis pediu pena alta para os réus - até 12 anos de reclusão -, "correspondente à gravidade do fato".

Fonte: Tribuna da Imprensa

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