O Diretório Nacional do PT reúne-se em Brasília, nos dias 7 e 8, para analisar os resultados das urnas nas eleições municipais. Serão evitados temas espinhosos, como as derrotas em São Paulo e Porto Alegre e a exposição de feridas abertas no processo eleitoral. As discussões deverão ser acirradas com a disputa interna pela sucessão à presidência da legenda.
No fim de 2009, os petistas escolherão o novo comando nacional do partido. Por enquanto, três nomes são cogitados para disputar a presidência da legenda: o chefe-de-gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, que representa a maior corrente interna, que é a Construindo um Novo Brasil; Valter Pomar, da linha Articulação de Esquerda, e Jilmar Tatto, da ala Lutas e Massas.
O sucessor do deputado Ricardo Berzoini (SP), no comando da legenda, será o responsável pela condução da campanha presidencial - a primeira em que Lula não disputará a votação em nome do PT. O desafio aumenta ainda mais com a determinação do partido em ampliar o número de governadores, senadores e deputados federais e estaduais em todo país.
O PT interpretou os resultados das eleições municipais de olho nas estratégias para 2010. Por essa razão, os petistas evitarão expor os erros cometidos nas campanhas deste ano. A idéia é ressaltar os acertos, minimizar as falhas e curar as feridas, segundo interlocutores do comando do partido. Exatamente como o realizado na reunião da Executiva Nacional do PT, na segunda-feira da semana passada, serão apreciados percentuais relativos ao resultado eleitoral por meio de um mapeamento dos dados.
Derrotas expressivas, como as Prefeituras de São Paulo, em que Marta Suplicy foi vencida por Gilberto Kassab (DEM), Porto Alegre (RS), onde Maria do Rosário foi derrotada por José Fogaça (PMDB), e Salvador (BA), onde Walter Pinheiro perdeu para João Henrique (PMDB), serão justificadas individualmente.
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