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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Serra não consegue administrar a greve da polícia e quer ser presidente


"Pior Salário Do Brasil". E o informe da Associação dos Investigadores diz: "Serra não consegue administrar a greve da polícia e quer ser presidente".

O demo tucano Boris Casoy, ancorando o "Jornal da Band", opinou que as "polícias se digladiam enquanto a situação na segurança pública é calamitosa" e "o governo estadual não tem tido competência para acabar com a greve".

Palavra de um polícial em e-mail enviado para o blog:

Esse índice anunciado pelo Governo paulista não é verdadeiro. É mais um engodo ralizado no afã de tentar se safar perante a opinião pública. Quem tem se mostrado intransigente às negociações é o Governo do Estado de São Paulo. Não se sabe qual a razão de tanto desprezo com a Polícia Civil que recebe salários aviltantes e tem péssimas condições de trabalho. Basta indagar de qualquer Policial Civil sobre suas condições de trabalho ou mesmo visitar uma Delegacia para saber qual é a verdade.

Estatísticas oficiais: redução de mais de 20% dos homicídios em São Paulo. Realidade: Homicídios estão sendo registrados como "encontro de cadáver" e "averiguação de óbito". Assim fica fácil "reduzir" a violência no Estado. Alguém me prove o contrário

José Serra, o mentiroso

Reportagem publicada pela Folha no dia 28 de setembro (a íntegra da reportagem está disponível para assinantes do UOL e do jornal) mostra que a saída do secretário passou a fazer parte das reivindicações dos policiais civis grevistas.

Sergio Marcos Roque, 66, delegado há 22 anos, foi um dos policiais punidos pelo governo José Serra (PSDB) por participar da greve da Polícia Civil, que completa 1 mes. Presidente da Associação dos Delegados da Polícia Civil de São Paulo e um dos líderes do movimento grevista, Roque afirma que as relações da polícia com o secretário da Segurança Pública, Ronaldo Marzagão estão "esgarçadas". "Estão rompidas, não há como reatar isso daí", disse. O delegado, que trabalhava no setor de inteligência da polícia, foi afastado na semana passada. Segundo ele, agora a saída do secretário passou a fazer parte da pauta de reivindicações. "Ele tem nos tratado como se fôssemos marginais."

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