Os mais de 3000 policiais grevistas que lotaram ontem o plenário Juscelino Kubitschek, na Assembléia Legislativa de São Paulo, demonstraram que o impasse entre o governo de São Paulo, comandado por José Serra (PSDB), e os policiais civis em greve há um mês e meio reforçou-se ainda mais. A tentativa de deputados mediarem o debate entre o governo e os grevistas foi frustrada e o clima de tensão marcou as quatro horas de discussão entre os parlamentares e representantes dos policiais. Nenhum representante do Executivo participou.
Sem a presença dos secretários de Segurança, Gestão e da Fazenda, convidados para a audiência, o líder do governo Serra, Barros Munhoz, deu o recado assim que subiu à tribuna: "Não há clima político, nem emocional, para se discutir", disse, justificando a ausência do Executivo na negociação. Ele considerou que há "efetiva confusão" entre os manifestantes Barros Munhos foi interrompido por vaias quando dizia que "Serra recebe, sim, todo mundo". "Quem não recebe grevista é o Lula. Lembram que ele levou 24 dias para receber aquele bispo em greve de fome?", disse. Nesse momento, parte dos grevistas saiu da parte reservada para o público acompanhar a sessão. Pouco antes, quando o deputado do PSDB João Caramez declarou que a motivação da greve era política, os manifestantes levantaram-se e deram as costas ao tucano. Em seguida, a maior parte saiu do plenário, xingando o governo de "autoritário".
Grevistas gritavam "Fora Marzagão", referindo-se ao secretário Ronaldo Marzagão, de Segurança. Nas faixas penduradas, reclamavam da postura do governador. "Sr. José Serra: a família do policial militar está pronta para lhe dar uma resposta nas urnas em 2010", dizia uma faixa da Associação da PM. Para o deputado Adriano Diogo (PT), Serra "transferiu à Assembléia responsabilidade que é dele."
Na pauta de reivindicações dos policiais civis, o item principal é o reajuste salarial. Eles discordam dos cinco projetos enviados pelo governo à Assembléia e reclamam que não foram ouvidos. "As entidades estão unidas e o governo não quer investir um centavo no funcionalismo", disse José Leal, do sindicato dos delegados de polícia. O líder do governo, Barros Munhoz, afirmou que nem o Executivo nem o Legislativo, com ampla maioria na Casa, acatarão as "98% das emendas feitas pelos deputados da oposição", idênticas às reivindicações dos grevistas. "A audiência fracassou", resumiu Munhoz. "Isso confirmou o que Serra sempre disse, que a greve é política."
Sem a presença dos secretários de Segurança, Gestão e da Fazenda, convidados para a audiência, o líder do governo Serra, Barros Munhoz, deu o recado assim que subiu à tribuna: "Não há clima político, nem emocional, para se discutir", disse, justificando a ausência do Executivo na negociação. Ele considerou que há "efetiva confusão" entre os manifestantes Barros Munhos foi interrompido por vaias quando dizia que "Serra recebe, sim, todo mundo". "Quem não recebe grevista é o Lula. Lembram que ele levou 24 dias para receber aquele bispo em greve de fome?", disse. Nesse momento, parte dos grevistas saiu da parte reservada para o público acompanhar a sessão. Pouco antes, quando o deputado do PSDB João Caramez declarou que a motivação da greve era política, os manifestantes levantaram-se e deram as costas ao tucano. Em seguida, a maior parte saiu do plenário, xingando o governo de "autoritário".
Grevistas gritavam "Fora Marzagão", referindo-se ao secretário Ronaldo Marzagão, de Segurança. Nas faixas penduradas, reclamavam da postura do governador. "Sr. José Serra: a família do policial militar está pronta para lhe dar uma resposta nas urnas em 2010", dizia uma faixa da Associação da PM. Para o deputado Adriano Diogo (PT), Serra "transferiu à Assembléia responsabilidade que é dele."
Na pauta de reivindicações dos policiais civis, o item principal é o reajuste salarial. Eles discordam dos cinco projetos enviados pelo governo à Assembléia e reclamam que não foram ouvidos. "As entidades estão unidas e o governo não quer investir um centavo no funcionalismo", disse José Leal, do sindicato dos delegados de polícia. O líder do governo, Barros Munhoz, afirmou que nem o Executivo nem o Legislativo, com ampla maioria na Casa, acatarão as "98% das emendas feitas pelos deputados da oposição", idênticas às reivindicações dos grevistas. "A audiência fracassou", resumiu Munhoz. "Isso confirmou o que Serra sempre disse, que a greve é política."
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