Presidente Lula recebeu o troféu internacional Don Quijote de la Mancha das mãos do rei da Espanha, Juan Carlos, e da rainha Sofia durante tradicional cerimônia em Toledo, cidade próxima a Madri; prêmio foi concedido pelo apoio de Lula à difusão da língua espanhola no Brasil.(Foto: Ricardo Stuckert / Presidência) Toledo (Espanha),
Lula foi agraciado com o I Prêmio Internacional Don Quixote de La Mancha de Melhor Trabalho Institucional por seu apoio à difusão da língua espanhola no Brasil. O escritor mexicano Carlos Fuentes recebeu o Prêmio de Mais Destacada Trajetória Individual por seu trabalho como impulsor da língua e da cultura espanhola em suas obras.
Os prêmios, concedidos pelo Governo da Comunidade Autônoma espanhola de Castela-La Mancha e pela Fundação Santillana, foram entregues em cerimônia realizada na cidade de Toledo, presidida pelo rei Juan Carlos I e pela rainha Sofía, e que contou com a presença do chefe do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero. O prêmio entregue consiste em 25 mil euros, além de uma escultura do artista Manolo Valdés.
Na terra de Dom Quixote, o Presidente Lula garantiu: nenhum outro país está tão preparado para enfrentar a crise financeira como o Brasil. "Não existe nada que leve a gente a imaginar que tenhamos de tomar uma medida drástica. Não existe nenhum sinal até agora", disse. "De todos os países em desenvolvimento, países grandes ou dos Brics, o que menos corre risco é o Brasil".
Na presença dos reis da Espanha, Lula recebeu ontem em Toledo o Prêmio Dom Quixote de La Mancha pela difusão da língua espanhola nas escolas do País. Dom Quixote é a maior obra literária da língua espanhola e baseada em um personagem que imagina cenários e transforma uma simples agricultora em uma donzela. Lula insistiu que, apesar da crise internacional, da alta do dólar e da crise na agricultura, o cenário ainda positivo para o País.
"Não estou dizendo que a crise não possa chegar ao Brasil. Pode chegar ao Brasil ou a qualquer país do mundo", disse. Segundo ele, se houver uma recessão nos Estados Unidos e na Europa, o nível de consumo pode cair e isso teria um impacto nas demais economias. "Mas tem países mais preparados que outros para enfrentar a crise. Nesse instante, vocês podem ter o orgulho de que o Brasil está realmente preparado", disse, citando o exemplo da vacina que tomou contra gripe. "Há três anos que não sofro com isso."
Em termos financeiros, Lula tem explicação. "Nós temos um mercado interno com um potencial extraordinário, ainda a ser explorado, coisa que os países ricos têm menos", disse. E lembrou que o País já fez ajustes. "O sacrifício que os países ricos têm de fazer agora, nós já fizemos, com o ajuste fiscal em 2003. Não foi pouca coisa."
Lula disse que o Brasil tem US$ 207 bilhões de reservas, além de US$ 22 bilhões de swap reverso e "vários bilhões de compulsório". "Tudo isso é dinheiro que podemos utilizar, na medida que for necessário", garantiu. "Hoje, disponibilizamos R$ 100 bilhões do compulsório remunerado para a liquidez dos bancos. É um dinheiro dos bancos colocado à disposição dos bancos que queiram comprar a carteira de outros bancos", explicou. Lula falou da liberação das reservas. "Estamos com a disposição de liberar alguns recursos das nossas reservas desde que paguem títulos para nós para que as reservas sejam mantidas."
Os prêmios, concedidos pelo Governo da Comunidade Autônoma espanhola de Castela-La Mancha e pela Fundação Santillana, foram entregues em cerimônia realizada na cidade de Toledo, presidida pelo rei Juan Carlos I e pela rainha Sofía, e que contou com a presença do chefe do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero. O prêmio entregue consiste em 25 mil euros, além de uma escultura do artista Manolo Valdés.
Na terra de Dom Quixote, o Presidente Lula garantiu: nenhum outro país está tão preparado para enfrentar a crise financeira como o Brasil. "Não existe nada que leve a gente a imaginar que tenhamos de tomar uma medida drástica. Não existe nenhum sinal até agora", disse. "De todos os países em desenvolvimento, países grandes ou dos Brics, o que menos corre risco é o Brasil".
Na presença dos reis da Espanha, Lula recebeu ontem em Toledo o Prêmio Dom Quixote de La Mancha pela difusão da língua espanhola nas escolas do País. Dom Quixote é a maior obra literária da língua espanhola e baseada em um personagem que imagina cenários e transforma uma simples agricultora em uma donzela. Lula insistiu que, apesar da crise internacional, da alta do dólar e da crise na agricultura, o cenário ainda positivo para o País.
"Não estou dizendo que a crise não possa chegar ao Brasil. Pode chegar ao Brasil ou a qualquer país do mundo", disse. Segundo ele, se houver uma recessão nos Estados Unidos e na Europa, o nível de consumo pode cair e isso teria um impacto nas demais economias. "Mas tem países mais preparados que outros para enfrentar a crise. Nesse instante, vocês podem ter o orgulho de que o Brasil está realmente preparado", disse, citando o exemplo da vacina que tomou contra gripe. "Há três anos que não sofro com isso."
Em termos financeiros, Lula tem explicação. "Nós temos um mercado interno com um potencial extraordinário, ainda a ser explorado, coisa que os países ricos têm menos", disse. E lembrou que o País já fez ajustes. "O sacrifício que os países ricos têm de fazer agora, nós já fizemos, com o ajuste fiscal em 2003. Não foi pouca coisa."
Lula disse que o Brasil tem US$ 207 bilhões de reservas, além de US$ 22 bilhões de swap reverso e "vários bilhões de compulsório". "Tudo isso é dinheiro que podemos utilizar, na medida que for necessário", garantiu. "Hoje, disponibilizamos R$ 100 bilhões do compulsório remunerado para a liquidez dos bancos. É um dinheiro dos bancos colocado à disposição dos bancos que queiram comprar a carteira de outros bancos", explicou. Lula falou da liberação das reservas. "Estamos com a disposição de liberar alguns recursos das nossas reservas desde que paguem títulos para nós para que as reservas sejam mantidas."
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