O caso da morte da enfermeira Marizete Borges de Abreu em decorrência da vacina desnecessária da febre amarela, é tão repugnante, que merecia um tratamento histórico semelhante ao que teve a morte do jornalista Vladimir Herzog.
E o culpado tem nome e sobrenome: Gilberto Kassab e seu secretário municipal de saúde, Januário Montone.
Na capital de São Paulo e região ninguém contrai Febre Amarela, se não viajar para fora dali.
A vacinação desnecessária, além de desconforto e desperdício de recursos, produz efeitos colaterais, em casos raros, mas que ocorrem.
Montone trabalhou no ministério da Saúde, é especialista, e conhece muito bem isso.
Kassab e Montone entraram na farra assassina da vacinação em massa nos postos de saúde de São Paulo, em conluio com Eliane Cantanhede e o resto do PIG, para desgastar eleitoralmente o governo federal e a candidatura petista.
Kassab e Montone tinham o dever de orientar a população e os postos de saúde, que são municipais, a só vacinar quem fosse viajar para áreas do Brasil recomendadas, e advertir com rigor sobre quem não poderia ser vacinado.
O ministro da Saúde Temporão cumpriu seu dever e foi à TV esclarecer a população, na época.
Montone tinha o dever de fazer o mesmo em São Paulo.
Kassab e Montone ficaram caladinhos para faturar eleitoralmente.
O resultado foi a morte de Marizete.
ACORDA, MARTA e bancada petista!
O blog denunciou exaustivamente isso, desde janeiro, nas notas:
28/02/2008:Incompetente ou negligente?
12/02/2008: Eliane Tucanhêde faz mais uma vítima:SP tem 2º caso de morte por reação a vacina de febre amarela
31/01/2008: Chega de mortes, como a de Marizete !
Não se tem notícias de que a bancada de vereadores petistas tenha exigido a demissão de Januário Montone.
Se pediram e o PIG não publicou, ficaram acomodados e não fizeram barulho.
Não se tem notícias de que tenham procurado a família de Marizete para dar-lhe apoio jurídico e moral. Não para explorar eleitoralmente tragédias como faz o PIG, mas para fazer justiça cidadã, assim como quando davam apoio à famílias de desaparecidos na ditadura.
Agora, em plena campanha eleitoral, espero que não recorram à família da Marizete, a não ser que a iniciativa parta dos próprios familiares, porque agora seria o mesmo oportunismo de explorar eleitoralmente tragédias pessoais, coisa que condenamos veementemente.
Mas é preciso recolocar esses temas na campanha, para que a morte de Marizete não tenha sido em vão, e evitar que casos semelhantes se repitam.
É preciso soltar a voz denunciando, para que políticos como Kasssab e Montone não sejam premiados com a impunidade ao negligenciarem e brincarem com a vida alheia de forma tão vil.
Já era inadimissível a permanência de Montone no cargo de Secretário Municipal de Saúde até hoje.
Mais inadimissível ainda é reconduzi-lo ao cargo por mais 4 anos com o voto da população enganada.
Se a punição não vem do judiciário, que venha das urnas.
-
0 Comentários:
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração