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sábado, 18 de outubro de 2008

Kassab apoia a reorientação sexual pela fé ou o orgulho gay?



A vida pessoal do prefeito é questão de fôro íntimo.

Mas as POLÍTICAS sobre questões de gênero que ele apóia na cidade afeta o interesse público de dois grupos com visões diferentes.

Durante a campanha eleitoral, em 13/09/2008, Kassab participou de um culto evangélico de reorientação para tirar uma opressão na vida dele desde os 17 anos, pela fé, segundo o pastor.

Entoando um cântico de louvor, o apóstolo Sérgio Lopes dirige à Kassab:

"...entregar teu coração ao senhor
ele vai dar a você
um sonho antigo
que você tinha desde os 17 anos
quando você pediu a Deus
Para ele te ajudar
Havia uma opressão
Sobre a sua vida
Quando você pediu ajuda
O senhor te entregou..."


Dez dias depois, Kassab visitou e prestou apoio à comunidade GBLT na sede da Parada Gay.

Um prefeito deve ser de todos, dialogar com todos, inclusive com quem não concorda, mas um político não pode endossar 2 POLÍTICAS OPOSTAS ao mesmo tempo.

Religiosos mais ortodoxos chegam a considerar a homosexualidade um "encosto" que precisa ser removido do corpo da pessoa mediante sessões de "descarrego".
Algo como uma sessão de exorcismo serviria para tirar o "coisa ruim" do corpo.
Outros consideram a tentação natural, e recomendam resistirem ao pecado.

Por outro lado, a OMS (Organização Mundial de Saúde), com base na ciência, já considera a homosexualidade uma característica da pessoa que assim nasce. Que não é opção, não é perversão, e não é "doença" para ser curada. Essa posição parece ser a dos grupos organizados de GLBT.

O objetivo desta nota não é julgar nada, nem ninguém. É apenas cuidar do enfoque político e mostrar que Kassab está endossando coisas opostas conforme a platéia a que se apresenta, contrariando os interesses opostos de cada lado, pelas costas.

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