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O presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia de São Paulo, João Batista Rebouças Neto, negou a informação de José Serra, de que tivesse petista na manifestação, disse que os policiais civis não dispararam nenhum tiro, apesar de carregarem armas, disse ainda que foi o governador que mandou reprimir a manifestação de forma violenta.“Se fosse manifestação de professor, teria sido muito pior e até morrido alguém”, afirmou. De acordo com ele, 2.800 policiais participavam do ato quando houve o tumulto. A questão salarial é hoje a principal divergência entre o governo José Serra (PSDB) e sindicatos que representam delegados, investigadores e escrivães. A pauta de reivindicações tem outro nove pontos. afirmou João Batista
O presidente da Associação dos Funcionários da Polícia Civil do Estado de São Paulo, Elquias de Oliveria (AFPCESP), disse que os policiais civis que estavam na manifestação pediram, por meio de carro de som, que eles largassem os escudos e cacetes para entrar no Palácio dos Bandeirantes para protestar.
"A PM veio agredindo os policiais civis. E os policiais civis gritavam através do carro de som que estavam com o mesmo salário arrochado e que eles guardassem os escudos e cacetes e os acompanhassem no protesto ao governo, porque mais de 100 mil policiais civis e militares estavam passando fome e eles estavam jogando bomba contra os policiais", disse Oliveira.
Segundo o presidente da associação, o confronto entre os policias aconteceu atrás do Palácio quando os policiais civis iam começar a subir para ir para a frente do Palácio. "O objetivo é protestar em frente ao Palácio. Evidente que lideranças queriam que governador os recebesse".
"O tumulto foi criado pelo governo e pela Polícia Militar, porque os PMs estão a serviço do governo", disse o presidente da Associação dos Funcionários da Polícia Civil do Estado de São Paulo.
Antes da manifestação, Serra diz que não negocia com greve: Escuta aqui
Na semana passada, a categoria suspendeu a greve por 48 horas, na tentativa de dialogar com o governo. "Mas não recebemos nenhuma proposta concreta. O governo continua intransigente", disse Sérgio Marcos Roque, presidente da Associação dos Delegados do Estado de São Paulo.
Não me surpreende em nada o governador Serra culpar o PT. Por diversas vezes Serra agiu dessa forma. Até Kassab culpou o PT pelo caos no trânsito paulistano. Só não entendi, como o governador sabe que entre os manifestantes haviam petistas. José Serra passou o tempo todo escondido.
Para tentar enterrar a candidatura da Marta, dessa vez o PSDB do José Serra, não usou dossiê, usou a greve da polícia que se arrasta há um mês . Espero que o PT não durma no ponto e se manifeste rapidamente
Nosso leitor viu e narrou os fatos
Na tela da BAND, metade da imagem focada no apresentador Datena; na outra metade, as cenas da conflagração, do combate entre as Polícias Militar e Civil do Estado de São Paulo. Por telefone, José Serra afirma “que não houve conflitos, não está havendo choque entre os policiais...” [Na mesma entrevista] Em seguida, o governador atribuiu o confronto “a uma orquestração do PT” (sic)... A velha e esgarçada estratégia canalha dos tucanoDEMoníacos: confundir a opinião pública, criar factóides, transferir responsabilidades, tergiversar...
(Afinal, governador, na sua opinião [e a do PIG] houve [está havendo] ou não o embate entre os policiais?)
EM TEMPO: antes da entrevista com o governador, o âncora Datena perguntou a uma repórter que estava na cena dos enfrentamentos bélicos: “Você tem notícia de alguma ocorrência grave?” O repórter respondeu: “Não, Datena, apenas alguns policiais civis feridos, um com um tiro no pescoço...” [!] (idem sic).Definitivamente, mentiras de “autoridades” e alienação/insensibilidade de “jornalistas”, isto é a tradução da barbárie...
Em tempo:O Senador Aloizio Mercadante (PT-SP), entrou em contato com a Band para falar sobre o caso. Falou dois segundos. Datena pediu os comercias com a promessa que voltaria a falar com o senador Petista. Depois dos comercias, Datena encerrou o programa sem ouvir o senador . José Serra falou ao vivo com o apresentador durante 10 minutos
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo não se pronunciou ainda sobre o caso
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