A assinatura ontem, no Palácio do Governo de Pernambuco, de um acordo para substituição tributária do ICMS de bebidas quentes comercializadas de São Paulo para Pernambuco, pode ir mais longe do que uma convencional aproximação administrativa entre o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e o de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB.
Pelo menos é o que deu a entender ontem o governador paulista, em clara campanha pelo estado nordestino. Assegurando que ainda é muito cedo para se falar da sucessão presidencial em 2010, Serra chegou a admitir uma aliança com o partido de Campos, que hoje é aliado do Presidente Lula.
"É uma possibilidade. Em São Paulo, o PSB está na nossa base de sustentação na Assembléia Legislativa, onde temos 70% de partidos que apóia o PSDB. "Quem achar que sabe tudo o que vai acontecer em matéria de aliança em 2010, está por fora. Estamos abertos para novas alianças, sem sombra de dúvidas, inclusive com o PSB." Disse Serra, enquanto não vem a reforma tributária, José Serra, esperto que é, tem usado o projeto seu de parcerias tributárias entre os Estados para se aproximar dos governadores do Nordeste e vencer futuras resistências na hora de pedir votos.
Quanto ao forte rumor de que o atual candidato tucano à prefeitura de São Paulo, o ex-governador Geraldo Alckmin, estaria já pronto para assinar a ficha de inscrição do PSB, Campos afirmou desconhecer qualquer negociação nesse sentido. "Não estou sabendo."
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