As pesquisas são um indicador para orientar as campanhas. Mas elas precisam ser lidas corretamente.
Se fizerem uma pesquisa sobre qual sabão em pó um consumidor quer comprar, muitos vão citar a marca que faz propaganda maciça na TV nos últimos dias (sobretudo quem não faz as compras em casa).
Mas na hora de decidir a compra, o consumidor olha na prateleira do supermercado o preço, as promoções, compara com as marcas tradicionais de sua confiança, e muitas vezes compra outra marca diferente do que ele disse na pesquisa.
Ou seja, avalia custo-benefício e confiança.
Nestas eleições, em muitas cidades, está acontecendo o mesmo.
A maioria dos eleitores está respondendo às pesquisas, pelo que ele conhece vagamente. A decisão do voto de fato se dará nos últimos 3 dias, justamente quando acaba o assédio da propaganda eleitoral gratuíta.
Será na hora em que o eleitor for pegar o título guardado na gaveta, conversar em família em quem irão votar... é aí que muitos votos serão decididos de fato.
Candidatos com história bem definida e bem conhecidas tem votos consolidados nas pesquisas e mais chances de virar votos a seu favor.
Por isso a hora é da militância. É a militância quem dissemina os argumentos e refresca a memória dos eleitores que acompanham o processo eleitoral com pouco interesse e decidem de última hora.
São esses argumentos que são conversados em família ou entre amigos na hora que conversarem em quem irão votar. E aí é importante estar bem informado e ter argumentos que justifiquem um voto.
O site dos candidatos tem a função de informar programas de governos, porém os auto-elogios são sempre suspeitos.
A blogosfera, fóruns e comunidades virtuais tem papel fundamental na formulação e disseminação destes argumentos. Uma consulta aos arquivos dos blogs (incluindo os comentários) da preferência de cada cidadão ajuda a encontrar os argumentos para votarem ou não em algumas candidaturas.
A propaganda no horário eleitoral na TV está tomando gradualmente o caminho do PIG, e deixando de "formar opinião". Porém, na ausência da militância, a TV ainda influi. Sobretudo, em cidades onde o eleitor não percebe diferenças significativas entre as candidaturas (ainda que injustamente, achando que os políticos são todos iguais).
A militância não é só dos filiados a partidos. É de qualquer cidadão de boa vontade que quer o melhor para sua cidade e seu país.
Todos podem conversar com amigos, parentes, no mundo real e no virtual, levantar a bola em comunidades como o Orkut, pergundo em quem cada um irá votar e declarando seu voto e argumentando os motivos de seu voto.
Enviar emails, só personalizados e bem justificados (não enviem listas e spam, somente enviem a quem seja de seu círculo pessoal, que você tenha liberdade de tocar no assunto, e que não vá encher a paciência pedindo votos).
É importante dialogar que o que está em jogo não é projetos pessoais de candidatos e suas assessorias, e sim:
- o bem da cidade e da população
- comparar projetos de governo
- comparar progressistas contra neoliberais e suas consequências na vida do cidadão comum para a educação, saúde, tarifas e segurança pública.
- comparar o histórico e atitudes do passado dos candidatos para ver se tem credibilidade para prometerem o que estão prometendo, mesmo que as promessas pareçam maravilhosas.
Se fizerem uma pesquisa sobre qual sabão em pó um consumidor quer comprar, muitos vão citar a marca que faz propaganda maciça na TV nos últimos dias (sobretudo quem não faz as compras em casa).
Mas na hora de decidir a compra, o consumidor olha na prateleira do supermercado o preço, as promoções, compara com as marcas tradicionais de sua confiança, e muitas vezes compra outra marca diferente do que ele disse na pesquisa.
Ou seja, avalia custo-benefício e confiança.
Nestas eleições, em muitas cidades, está acontecendo o mesmo.
A maioria dos eleitores está respondendo às pesquisas, pelo que ele conhece vagamente. A decisão do voto de fato se dará nos últimos 3 dias, justamente quando acaba o assédio da propaganda eleitoral gratuíta.
Será na hora em que o eleitor for pegar o título guardado na gaveta, conversar em família em quem irão votar... é aí que muitos votos serão decididos de fato.
Candidatos com história bem definida e bem conhecidas tem votos consolidados nas pesquisas e mais chances de virar votos a seu favor.
Por isso a hora é da militância. É a militância quem dissemina os argumentos e refresca a memória dos eleitores que acompanham o processo eleitoral com pouco interesse e decidem de última hora.
São esses argumentos que são conversados em família ou entre amigos na hora que conversarem em quem irão votar. E aí é importante estar bem informado e ter argumentos que justifiquem um voto.
O site dos candidatos tem a função de informar programas de governos, porém os auto-elogios são sempre suspeitos.
A blogosfera, fóruns e comunidades virtuais tem papel fundamental na formulação e disseminação destes argumentos. Uma consulta aos arquivos dos blogs (incluindo os comentários) da preferência de cada cidadão ajuda a encontrar os argumentos para votarem ou não em algumas candidaturas.
A propaganda no horário eleitoral na TV está tomando gradualmente o caminho do PIG, e deixando de "formar opinião". Porém, na ausência da militância, a TV ainda influi. Sobretudo, em cidades onde o eleitor não percebe diferenças significativas entre as candidaturas (ainda que injustamente, achando que os políticos são todos iguais).
A militância não é só dos filiados a partidos. É de qualquer cidadão de boa vontade que quer o melhor para sua cidade e seu país.
Todos podem conversar com amigos, parentes, no mundo real e no virtual, levantar a bola em comunidades como o Orkut, pergundo em quem cada um irá votar e declarando seu voto e argumentando os motivos de seu voto.
Enviar emails, só personalizados e bem justificados (não enviem listas e spam, somente enviem a quem seja de seu círculo pessoal, que você tenha liberdade de tocar no assunto, e que não vá encher a paciência pedindo votos).
É importante dialogar que o que está em jogo não é projetos pessoais de candidatos e suas assessorias, e sim:
- o bem da cidade e da população
- comparar projetos de governo
- comparar progressistas contra neoliberais e suas consequências na vida do cidadão comum para a educação, saúde, tarifas e segurança pública.
- comparar o histórico e atitudes do passado dos candidatos para ver se tem credibilidade para prometerem o que estão prometendo, mesmo que as promessas pareçam maravilhosas.
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