A Globo está feliz com a conjuntura mostrada nas pesquisas no "triângulo das bermudas" (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte). Por isso a Globo não quer o debate porque poderia ajudar a mudar a conjuntura.
Em 1998, nas eleições presidenciais, a Globo também sabotou debates porque FHC estava na frente, e seria severamente cobrado da quebradeira que estava em curso, com toda a equipe econômica em Washington com o pires na mão diante do FMI, e levar a eleição para o segundo turno de consequências imprevisíveis.
O "triângulo das bermudas" é considerado estratégico por possuir os maiores colégios eleitorais, e por isso credita-se maior influência nas eleições nacionais de 2010.
Há um erro de avaliação aí, pois com as correções dos desequilíbrios regionais, capitais populosas do Nordeste como Salvador ganham peso semelhante à Belo Horizonte. Mas isso é assunto que foge à esta nota.
Candidatos queridinhos da Globo estão na frente em duas destas cidades (Eduardo Paes no Rio de Janeiro e Márcio Lacerda em Belo Horizonte) e em São Paulo é quase certo que haverá segundo turno (o que já é lucro, diante de um governo demo-tucano corrupto e fadigado tanto na prefeitura como no estado).
A Globo alega falta de acordo entre os candidatos, dizendo ser inviável um debate com muitos candidatos de acordo com a lei eleitoral.
É balela. Todos sabem como programar um debate o mais palatável possível, de acordo com as regras. Bastaria diminuir o tempo de cada candidato, mantendo o debate dinâmico, inclusive reduzindo o blá-blá-blá dos apresentadores. Poderia até programar o microfone para cortar automaticamente o tempo cronometrado.
Aliás, candidato que fala muito em debate, começa a dissimular e desinteressar ao telespectador.
Não é usual em debates, mas poderia até combinar todas as perguntas com antecedência com as assessorias de todos os candidatos, para que viessem preparados para responder no tempo de cada um. Afinal, o melhor candidato é aquele que tem melhor programa e credibilidade para cumpri-lo. Capacidade de improvisar respostas melhores pode ser um talento, mas sem corresponder à verdade é um talento nefasto.
A Globo sabotou, porque quer evitar que Kassab e Alckmin lavem roupa suja em público. Na troca de tiros entre os dois, ambos podem ser defenestrados do segundo turno pelo eleitor, liquidando a fatura no primeiro turno.
No Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, a fragilidade de Eduardo Paes e de Márcio Lacerda é óbivia. Eles são os mais lembrados pelo eleitor, pela boa qualidade de sua propaganda milionária, vendidos como sabão em pó.
Mas são como uma marca nova de sabão em pó vista em propaganda maciça na televisão. O consumidor (eleitor) diz que quer comprar se perguntado na rua, mas na hora que chega na prateleira do supermercado sua decisão de compra leva em conta a comparação de preço e confiança nos produtos expostos ao lado. Ali é que o consumidor decide se compra ou não.
Em 1998, nas eleições presidenciais, a Globo também sabotou debates porque FHC estava na frente, e seria severamente cobrado da quebradeira que estava em curso, com toda a equipe econômica em Washington com o pires na mão diante do FMI, e levar a eleição para o segundo turno de consequências imprevisíveis.
O "triângulo das bermudas" é considerado estratégico por possuir os maiores colégios eleitorais, e por isso credita-se maior influência nas eleições nacionais de 2010.
Há um erro de avaliação aí, pois com as correções dos desequilíbrios regionais, capitais populosas do Nordeste como Salvador ganham peso semelhante à Belo Horizonte. Mas isso é assunto que foge à esta nota.
Candidatos queridinhos da Globo estão na frente em duas destas cidades (Eduardo Paes no Rio de Janeiro e Márcio Lacerda em Belo Horizonte) e em São Paulo é quase certo que haverá segundo turno (o que já é lucro, diante de um governo demo-tucano corrupto e fadigado tanto na prefeitura como no estado).
A Globo alega falta de acordo entre os candidatos, dizendo ser inviável um debate com muitos candidatos de acordo com a lei eleitoral.
É balela. Todos sabem como programar um debate o mais palatável possível, de acordo com as regras. Bastaria diminuir o tempo de cada candidato, mantendo o debate dinâmico, inclusive reduzindo o blá-blá-blá dos apresentadores. Poderia até programar o microfone para cortar automaticamente o tempo cronometrado.
Aliás, candidato que fala muito em debate, começa a dissimular e desinteressar ao telespectador.
Não é usual em debates, mas poderia até combinar todas as perguntas com antecedência com as assessorias de todos os candidatos, para que viessem preparados para responder no tempo de cada um. Afinal, o melhor candidato é aquele que tem melhor programa e credibilidade para cumpri-lo. Capacidade de improvisar respostas melhores pode ser um talento, mas sem corresponder à verdade é um talento nefasto.
A Globo sabotou, porque quer evitar que Kassab e Alckmin lavem roupa suja em público. Na troca de tiros entre os dois, ambos podem ser defenestrados do segundo turno pelo eleitor, liquidando a fatura no primeiro turno.
No Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, a fragilidade de Eduardo Paes e de Márcio Lacerda é óbivia. Eles são os mais lembrados pelo eleitor, pela boa qualidade de sua propaganda milionária, vendidos como sabão em pó.
Mas são como uma marca nova de sabão em pó vista em propaganda maciça na televisão. O consumidor (eleitor) diz que quer comprar se perguntado na rua, mas na hora que chega na prateleira do supermercado sua decisão de compra leva em conta a comparação de preço e confiança nos produtos expostos ao lado. Ali é que o consumidor decide se compra ou não.
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