O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, pediu ao procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, a abertura de investigações sobre a divulgação de um jantar entre advogados do banqueiro Daniel Dantas e assessores do tribunal.
Gilmar Mendes afirmou que o "jantar nunca ocorreu". O problema, segundo o presidente do STF, é que alguns veículos de comunicação divulgaram que imagens gravadas do suposto jantar seriam reveladas, com o objetivo de comprometê-lo.
Ao pedir providências ao chefe do Ministério Público Federal, Mendes voltou a contestar práticas que, segundo ele, são de um "Estado policial". O ministro já havia questionado publicamente o vazamento do nome que segundo ele é homônimo seu - Gilmar de Melo Mendes - como beneficiário da construtora Gautama, empresa acusada de fraude em licitações públicas na Operação Navalha da Polícia Federal. Agora, ele contestou o fato de blogueiros e de uma revista semanal terem feito alusões a um jantar de assessores de seu gabinete com advogados de Dantas, logo após a Operação Satiagraha.
Com base no pedido de Mendes, Antonio Fernando poderá abrir investigações convocando tanto os delegados envolvidos, quanto os jornalistas e blogueiros que divulgaram informações sobre o suposto jantar, para depor.
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