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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Folha e Globo manipulam a notícia. José Serra se esconde. E a greve ganha apoio da PF


E continua a manipulação da notícia. A Folha estampa na capa do jornal a foto de policias em greve e um motoqueiro tentando furar o bloqueio dos grevistas. Para o jornal, o motoqueiro teria sido agredido por policiais. Para os policias em greve a conversa não bem assim. Eles se dizem indignados com a Folha e Globo, disseram que eles não registrava o número real de integrantes da passeata.O protesto, o maior realizado pela categoria, reuniu mais de 5.000 pessoas, conforme a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).

Mas, justiça seja feita. Segundo me disse um policial,a Foha falou a verdade quando disse “Os manifestantes foram aplaudidos por parte da população em uma caminhada pelo centro"

Agora à tarde,em carta enviada ao governador de São Paulo, José Serra, a Associação Nacional de Delegados de Polícia Federal (ADPF) manifesta apoio à greve dos policiais civis do Estado. Na nota, a ADPF destaca a defasagem salarial dos policiais paulistas e pede que seja encontrada uma solução para a corporação, "que apesar de trabalhar no Estado mais rico do país, recebe salário muito abaixo dos demais". A carta é assinada pelo presidente da ADPF, Sandro Torres Avelar.

Leia a carta

"Senhor Governador,

Com muita tristeza acompanhamos o episódio do conflito entre os colegas das polícias Civil e Militar paulistas, e ouvimos as declarações de Vossa Excelência afirmando ser um movimento de poucos e com finalidade político-partidária, visando influenciar o segundo turno das eleições.

Então, ultrapassado o período eleitoral, sentimo-nos mais à vontade para, respeitosamente, ponderar que a imensa defasagem salarial dos policiais paulistas não é retórica, mas real, consubstanciada em números alarmantes. Deveras, os policiais civis do Estado mais rico da nação recebem dos menores salários, o equivalente, a título ilustrativo, a menos da metade de um colega do Piauí, onde o custo de vida é muito mais baixo.

É também injusto e injustificável, Excelência, que um delegado da polícia paulista, ao fim de sua jornada mensal de trabalho, com todos os riscos inerentes à profissão, receba cerca de ? (um quarto) dos proventos percebidos por um membro do Ministério Público, com idêntica formação jurídica e componente do mesmo sistema persecutório criminal.

Essas diferenças abismais entre carreiras de igual importância desequilibram a balança do Estado e causam grave prejuízo à sociedade, eis que a valorização do profissional da segurança pública, em qualquer lugar do mundo, é elemento imprescindível para a redução da violência e da criminalidade.

Assim, certos da sensibilidade de Vossa Excelência, cuja carreira política é marcada pela competência na gestão de cada setor público que administrou, rogamos especial atenção ao justo pleito dos nossos colegas, os policiais civis do Estado de São Paulo, resgatando-se a dignidade salarial desses profissionais que, não raras vezes, perdem a vida no combate à criminalidade que preocupa e aflige a todos e cada um de nós.

Respeitosamente,

Sandro Torres Avelar

Presidente da ADPF

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