“Um homem vivia à beira da estrada e vendia cachorro-quente. Não tinha rádio e, por deficiência de visão, não podia ler jornais. Em compensação, vendia bons cachorro-quentes.
Colocou um cartaz na beira da estrada, anunciando a mercadoria, e ficou por ali, gritando quando alguém passava : “Olha o cachorro-quente especial !”
E as pessoas compravam. Com isso, aumentou os pedidos de pão e salsichas, e acabou construindo uma boa mercearia. Então, ao telefonar para o filho, que morava em outra cidade, e contar as novidades, o filho lhe disse:
- Pai , o senhor não tem ouvido o rádio ? Não tem lido jornais ? Há uma crise muito séria, e a situação internacional é perigosíssima!
Diante disso o pai pensou: - “Meu filho estuda na Universidade, Ouve rádio e lê jornais, portanto, deve saber o que está dizendo!”
E reduziu os pedidos de pão e salsichas, tirou o cartaz da beira da estrada, e não ficou ali, divulgando seu cachorro-quente.
As vendas caíram do dia para noite. Então, ele ligou para seu filho e disse: “ Você tinha razão, a crise é muito séria!” (Autor desconhecido)
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