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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Escandalização do nada: Propaganda do PT recomenda apenas conhecer a biografia de Kassab

Kassab foi tão mal no debate, mas tão mal, que o PIG já mudou de assunto para uma escandalização do nada.

Não vamos ser pautados pelo PIG, e aceitar bovinamente, reduzirem o brilho da vitória de Marta no debate, por favor.

Numa inversão de valores nunca vista, uma simples recomendação ao eleitor de conhecer a biografia de um candidato pouco conhecido do eleitor, que herdou a prefeitura sem votos, virou mais uma tentativa de escandalização do nada.

Uma propaganda da campanha de Marta Suplicy questiona:

"Você sabe mesmo quem é o Kassab?
Sabe de onde ele veio?
Qual a história do seu partido?
De quem foi secretário e braço direito?
De quem esteve sempre ao lado desde que começou na política?
Se já teve problemas com a Justiça?
Se melhorou de vida depois da política?
Você sabe se ele é casado?
Tem filhos?"

Todas são perguntas normais que qualquer pessoa pode fazer a outra, e a própria revista Veja já fez ao Kassab em 18 de junho de 2008.

Apenas perguntar sobre a família em si de um político não é intromissão na vida pessoal.

Envolve saber se Kassab se utiliza de nepotismo para empregar parentes, se tem parentes laranjas como fornecedores privilegiados da prefeitura.

Saber se alguém indevido paga as contas privadas, como a própria imprensa devassou a vida de outro político recentemente: Renan Calheiros.

É preciso lembrar que a falta de transparência de Kassab não se dá apenas em suas opiniões censuradas pelo jornal Estadão, nem em sua vida privada.

A caixa-preta dos cartões corporativos da prefeitura de São Paulo nunca foi aberta. O PIG nunca deu cobertura ao assunto, varrendo para debaixo do tapete.

A prefeitura de São Paulo, não tem um portal da Transparência como tem o governo federal, para que a sociedade e a própria imprensa possam obter informações e exercer controle social.

Os seguranças dos familiares do Presidente Lula foram perseguidos na CPI dos cartões, pelos aliados do partido de Kassab (DEMo), colocando em risco a segurança deles próprios, sob alegação de zelar do dinheiro público gasto.

Se o DEMos acha que a família do presidente da República precisa dessa exposição, deve submeter-se a estas mesmas regras com Kassab.

Reduzir estas perguntas à especulação sobre a sexualidade do prefeito como andam fazendo colunistas com Kennedy Alencar é criar uma cortina de fumaça sobre a biografia do candidato para desviar o assunto de coisas muito mais graves.

Kassab responde à processos acusado de enriquecimento ilícito, tem autuação no Imposto de Renda, e esteve dentro do governo de Celso Pitta, já condenado em primeira instância a devolver R$ 30 milhões aos cofres da prefeitura por fraude e desvio de finalidade na emissão de precatórios.

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