PSDB e DEM reúnem suas bancadas hoje no Senado para propor ajustes na MP 443. No caso dos "demos", foi acertada a apresentação de emenda que impede a Caixa de comprar empresas -leia-se, construtoras- em crise. Os "liberais" preferem socorro do Tesouro, dinheiro público.
A reação de deputados e senadores, tem como pano de fundo a defesa dos interesses de setores empresariais que há décadas são os principais financiadores de suas campanhas. A lista inclui construtoras, bancos, seguradoras e corretoras.
Pelo menos metade dos atuais deputados e senadores foi eleita com dinheiro de empreiteiras, muitas delas incomodadas com a perspectiva de ter o Estado como sócio. A saída que reivindicam para a crise são linhas de crédito e ponto final. "Esse negócio de estatizar construtoras não tem cabimento, é um retrocesso", diz o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) que teve a sua candidatura ao senado financiado por construtora.
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