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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

General Félix colocou o cargo à disposição, mas Lula não aceita

Durante a reunião em que o presidente Lula decidiu afastar provisoriamente a direção da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, general Jorge Armando Félix, órgão ao qual a ABIN é subordinada, colocou o cargo à disposição do presidente. Mas, segundo relato de um participante da reunião de coordenação política, Lula afirmou que não era preciso e colocou nas mãos de Félix a decisão de definir quem deixará a cúpula da ABIN.

Lula preferiu não apontar nomes. Félix disse também ao presidente estar convencido de que funcionários da agência não estão envolvidos nos grampos ilegais, apontados em matéria da revista Veja desta semana.

O afastamento provisório não significa que o governo já considere a Abin culpada no caso, de acordo com fonte do Palácio do Planalto. Em nota divulgada pelo Presidência da República, a justificativa para a saída da direção é assegurar a transparência do inquérito.

O governo não teria também evidências de que os ministros de Relações Institucionais, José Múcio, da Casa Civil, Dilma Rousseff e o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, também teriam sido alvos das interceptações telefônicas.

Fonte: Agência Brasil.

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