Em depoimento ontem à CPI dos Grampos, o sargento da Aeronáutica Idalberto Martins de Araújo, suspeito de ter participado ilegalmente da Operação Satiagraha, disse não ter contribuído com as investigações.
A declaração contraria a versão do delegado Protógenes Queiroz, chefe da Satiagraha, de que o militar repassou a ele informações sobre o paradeiro de aviões do banqueiro Daniel Dantas.
Na versão de Protógenes Queiroz, Idalberto Araújo trabalhou legalmente na operação como colaborador eventual -teria inclusive recebido pelos serviços. À CPI o militar só admitiu ter intermediado a contratação de dois agentes aposentados que atuaram na Satiagraha.Segundo Araújo, ele se limitou a apresentar Francisco Ambrósio do Nascimento (ex-agente do SNI) e um militar reformado da FAB chamado Rodopiano ao delegado Protógenes Queiroz.
Em depoimento pela manhã, Ambrósio confirmou que participou da operação separando e-mails e que recebeu pelo seu trabalho R$ 1.500 da PF. Idalberto Martins, que é investigado em sindicância aberta pela Aeronáutica, também negou qualquer tipo de atuação na Satiagraha. Ele colocou seu sigilo telefônico à disposição.
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