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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Biguás, macacos e preás quebram sossego do Alvorada


Um Presidente da República em conflito com o Ibama, mas não por causa da lentidão na concessão de licenças ambientais. O contencioso é por causa dos "biguás", pássaros que resolveram fazer morada nos jardins do Alvorada, exterminando os passarinhos do presidente. É este o Lula que se apresentou para a entrevista de estréia do programa "3 a 1" da TV Brasil.

Os biguás viviam na outra margem do Lago Paranoá, mas, por causa do crescimento desordenado de Brasília, se mudaram para o Alvorada. Para desespero de Lula. "Reclamei com o Ibama, mas eles me disseram que os biguás vieram para cá porque a mata que eles habitavam foi devastada. Pedi uma solução, mas nada aconteceu."

Mas não são apenas os biguás que estão atazanando a vida de Lula na residência oficial. Ele conta que, recentemente, foi presenteado com um casal de macaquinhos. Solto nos jardins, um deles fez sua estréia arrancando a cabeça de um canário ao qual Lula devotava especial carinho. "O macaco arrancou a cabeça do bichinho de dentro da gaiola", lamentou, horrorizado com a brutalidade do símio.

A primeira-dama, Dona Marisa, também se queixou porque o palácio desenhado por Oscar Niemeyer se tornou alvo da ação de preás. "O preá é um tipo de gambá", ensinou o presidente em explanação detalhada sobre a fauna do Alvorada, que abriga, por exemplo, um tipo raríssimo de pavão, todo branco, albino. "Coitado! As fêmeas, em vez de o desejarem, o atacam. Já pedi uma solução ao Ibama, mas até agora nada...."

Cinco quilos mais magro, resultado de caminhadas e exercícios diários numa máquina "Power Plate", Lula parece viver sua lua-de-mel com o poder. Na entrevista de uma hora não se exaltou uma vez sequer. "Depois ainda falam que a TV pública é chapa-branca", ironizou, referindo-se às perguntas "duras" que lhe fizeram.

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