Brasília, por motivos óbvios, sempre foi a capital da grampolândia ilegal.
A bem da verdade, a coisa melhorou muito justamente após a operação Chacal, no governo Lula, com a PF sob direção de Paulo Lacerda, desbaratando arapongas da Kroll.
Se o grampo não tiver sido coisa combinada pelo próprio gabinete de Demóstenes, causa estranheza atribuir automaticamente suspeitas à ABIN e a PF, sem sequer levantar suspeitas à Polícia Civil do Distrito Federal, que atua também ondes estão os palácios, e faz também diversos grampos legais com ordem judicial.
A Polícia Civil do DF também tem seu sistema Guardião (equipamento automático para fazer diversas interceptações telefônicas simultâneas).
E a "pulga coça atrás da orelha" quando lembramos que o governador José Roberto Arruda (DEMos) é chegado a uma bisbilhotada, com o antecedente de ter violado o painel do Senado, em conluio com o finado ACM.
Junte os ingredientes:
- O "grampeado" DEMóstenes Torres também é do DEMos;
- O diálogo vazado é simpático demais aos grampeados;
- O episódio vem a calhar para os grampeados sustentarem a tese do "estado policialesco";
- Os DEMos tem o maior interesse em proteger a corrupção de Daniel Dantas, como prova a atuação de Heráclito Fortes;
- Os DEMos e tucanos tem o maior interesse em desgastar o governo.
As peças do quebra-cabeça continuam se encaixando.
No mínimo se faz necessário incluir no rol de suspeitas a possibilidade de atuação de gente da Polícia Civil do DF.
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