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sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Brasil terá R$ 2,4 tri em investimentos até 2011


O Presidente Lula reforçou a aposta no desempenho da economia . Foi durante uma cerimônia no Palácio do Planalto, para a divulgação do momento histórico vivido pelo país.Na platéia estavam ministros, parlamentares, empresários e sindicalistas. Ouviram que, entre 2008 e 2011, serão investidos, com dinheiro público e privado, R$ 2,36 trilhões no Brasil.

O Presidente Lula disse que, esse valor é mais do que suficiente para manter o “círculo virtuoso de crescimento com inclusão social e redução das desigualdades”, um vôo de galinha. É, na verdade, o de uma águia que descobriu que pode voar muito mais alto do que estava acostumada a voar”, disse Lula.

“Hoje, podemos dizer que o Brasil logrou atravessar o deserto da estagnação econômica que, durante 25 anos, exauriu nossas melhores energias e frustrou os sonhos de toda uma geração. Agora, estamos caminhando em terra fértil. Semeando um novo tempo de investimento e trabalho e colhendo uma nova era de esperanças e de oportunidade”, acrescentou. O discurso otimista foi precedido da apresentação de uma centena de dados sobre o país. Primeiro a falar, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, discorreu sobre os investimentos.

Ressaltou, por exemplo, que os recursos para construção residencial eram de R$ 80,6 bilhões em 2004. Para 2008 e 2010, estão previstos, respectivamente, R$ 119,2 bilhões e R$ 146,7 bilhões. “Em um ano de crise internacional, as decisões de investimento no Brasil nem tremeram”, disse Coutinho, arrancando um dos raros aplausos em quase três horas de solenidade. Depois dele, também falaram o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e o economista Marcelo Néri, da Fundação Getúlio Vargas.

Marcelo Néri disse que houve redução de 40% na taxa da pobreza desde 2003. E acrescentou que a queda na desigualdade, registrada nos últimos sete anos, é o resultado de uma combinação de fatores, como recordes na concessão de crédito e na formalização do emprego, além da recuperação da renda do trabalhador. “O recorde de carteira de trabalho assinada é uma aposta muito clara no futuro”, afirmou Néri.

O Presidente decidiu realizar uma reunião depois de chegar à conclusão de que o governo divulga mal suas realizações e a imprensa nada publica. Para a cerimônia de ontem, convidou empresários como Jorge Gerdau, Eike Batista e Roger Agnelli (da Vale), a “nata do PIB”, como se disse no Planalto. Também convidou os presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), o ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), além de líderes de partidos governistas e da oposição. Caciques do DEM e do PSDB não foram ao Planalto.

“Os números apresentados não são do governo, mas do país. Quem assumir o Brasil encontrará essa realidade”, declarou o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro.

O número
Entre 2008 e 2011, serão investidos, com dinheiro público e privado, R$ 2,36 trilhões no país

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