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domingo, 24 de agosto de 2008

O caso dos grampos de ACM


Cinco anos depois, a denúncia sobre a existência de um esquema de grampos telefônicos para municiar perseguições a adversários do senador Antônio Carlos Magalhães – falecido em 2007 – provoca resultados na Bahia. O Ministério Público Federal denunciou o delegado da Polícia Civil e ex-assessor técnico da Secretaria de Segurança Pública do Estado Valdir Gomes Barbosa e o ex-vice-diretor da Central de Comunicações da mesma secretaria Alan Souza de Farias. Segundo o MP, os dois eram os responsáveis pelo esquema de escutas telefônicas montado por ACM. Os procuradores baianos propuseram que ambos respondam a Ação Penal Pública pelo crime de violação do sigilo telefônico sem autorização judicial.

O Ministério Público concluiu que Valdir Barbosa se aproveitou da investigação de um outro caso para inserir os números de telefones que interessavam a ACM. Os números dos adversários do senador eram acrescentados ao pedido de quebra de sigilo e autorizados pela então juíza da Comarca, Tereza Cristina Navarro Ribeiro. Já Alan Farias cuidava da parte técnica: coordenava as operações e monitorava os grampos. Numa das suas ações, Farias pediu a um funcionário da operadora TIM Maxitel que mudasse um dos números monitorados, alegando que a juíza tinha digitado o número errado. Na troca, foi grampeado o celular de Geddel Vieira Lima. Por falta de provas, os procuradores baianos arquivaram as denúncias contra outros seis ex-funcionários da Secretaria de Segurança Pública e da operadora de telefonia.

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