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quinta-feira, 24 de julho de 2008

Nós avisamos: o Mexicano Carlos Slim quer barrar a BrOi

Nós avisamos aqui dos interesses estrangeiros e neoliberais na nota: - BrOi: discurso dos "contras" repete Roberto Campos quando dizia "Telessauro"

Agora olha a notícia aí aparecendo:

A Embratel quer impedir a compra da Brasil Telecom (BrT) pela Oi (antiga Telemar), segundo fontes do mercado. A empresa de telefonia controlada pelo bilionário mexicano Carlos Slim entrou esta semana com um pedido na Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, para ter acesso aos documentos da operação, que está sendo analisada no momento pela instituição. O objetivo é juntar mais argumentos para barrar a aquisição. Por meio de sua assessoria, a Embratel disse que "não vai comentar o assunto pela imprensa".
(Da Agencia Estado.)

A Telefonica da Espanha também está contra.

É fácil entender:

1) Olha o mapa da América Latina dominado pela TELMEX (do mexicano Carlos Slim, dona da EMBRATEL e CLARO) e pela TELFONICA da Espanha.

Vocês acham que eles estão gostando de um novo concorrente brasileiro de peso, que faz fronteira com 10 países?

2) A Oi é a Tele em terceiro lugar no faturamento total de todos os serviços (no mercado brasileiro), atrás do grupo mexicano, e a Brasil Telecom era a quarta. Com a união ficarão em segundo lugar.


Agora, se lermos o "Paco" ele adotou o discurso surrado do PIG/PIC de que a culpa é do presidente Lula!!

Paco adotou o surrado discurso de Miriam Leitão e Lúcia Hippolito de que o governo Lula seria "continuação" de FHC nas telecomunicações.

Até parece que as empresas não foram vendidas e que não há como rasgar os contratos assinados, porque gostemos ou não, tem valor na justiça.

Veja também o que publicanos aqui na nota "BrOi: fusão é semelhante à proposta de Lula na campanha de 1998 para a Telebrás"

Estranho é que Paco não criticava a privataria com a Oi e BrT separadas, mas com Daniel Dantas e Citibank DENTRO.

Em setembro de 2006 ele assinou contrato com IG, subsidiária da Brasil Telecom (quando Daniel Dantas era um sócio incoveniente, mas sócio), e controlada na época pelo Citibank (que tornou-se aliado dos Fundos de Pensão contra Daniel Dantas, mas nunca deixou de ser o Citibank, o maior banco dos EUA).

Já as únicas duas Teles nacionais que sobraram se unirem, com Daniel Dantas e Citibank FORA, ele considera "patranha".

Isso mesmo com o BNDESpar não colocando um tostão no negócio quando completar ciclo da fusão (porque as ações que ele compra no início, ele vende A MAIS após a fusão, e com lucro). E mesmo com o BNDESpar garantindo poder de veto e de voto nos destinos da empresa, como mostramos na nota aqui.

Se alguém conseguir explicar, eu gostaria de entender (não vale bordões e blefes do "conversa fiada", a hora é de mostrar os números e argumentos).

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