O conselho da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, nesta quinta-feira, a venda da Intelig Telecom para a Docas Investimentos.
O grupo Docas pertence ao empresário Nelson Tanure, que também controla os jornais Gazeta Mercantil e Jornal do Brasil e pretende fazer da operadora seu ingresso no segmento de telecomunicações.
A compra foi anunciada em janeiro deste ano, por um valor não revelado, e desde então aguarda aprovação do órgão regulador.
O que atrasou o processo, no entanto, foi o pedido de dois bancos credores da Intelig --UBS e Deutsche Bank-- de acompanharem a análise da agência como partes interessadas.
A Intelig estava à venda há cerca de quatro anos, depois que seus sócios National Grid, Sprint e France Telecom desistiram de atuar no Brasil.
A empresa começou a operar em 2000 como concorrente da Embratel na longa distância e tem como maior ativo uma rede composta de 500 mil quilômetros de fibra
Os conselheiros também descartaram a prorrogação da consulta pública sobre o novo Plano Geral de Outorgas (PGO) e o Plano Geral de Regulamentação (PGR), cujo prazo termina na sexta-feira.
O prazo inicial para o fim do recebimento de sugestões estava marcado para 17 de julho, mas já foi estendido por 15 dias.
Segundo o conselheiro Antonio Bedran, a agência "recebeu diversos pedidos de adiamento", mas concluiu que não havia necessidade.
"O prazo de 30 dias, que já havia sido prorrogado para um total de 45, é suficiente para que as pessoas possam meditar, refletir, deliberar e propor sugestões e modificações", disse Bedran
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