Leandro Mazzini, assessor de Daniel Dantas, ainda foragido, que tentou subornar com R$ 1 milhão o delegado que comandou a prisão do banqueiro, profetizou nas gravações feitas pela PF uma sentença que, pela força das palavras incógnitas, valeria uma investigação a fundo.
Entre ouvidos, o pagador de propina disse ao delegado que a preocupação de Dantas era em primeira instância. No que complementou, com a audácia dos que se acham impunes: com o STF e o STJ ele se resolve.
Entre ouvidos, o pagador de propina disse ao delegado que a preocupação de Dantas era em primeira instância. No que complementou, com a audácia dos que se acham impunes: com o STF e o STJ ele se resolve.
O dia seguinte elucidou a profecia. Poucas horas depois de Dantas ser preso, o presidente do Supremo, Gilmar Mendes, concedeu habeas corpus para ele.
Ontem, estendeu a decisão a Celso Pitta e Naji Nahas. Gilmar Mendes não merece o cargo, deu um tiro no pé ao julgar a ação da PF de cinematográfica. Que o Rio tome cuidado. Fernandinho Beira-Mar acaba de pedir ao STF habeas para retornar a Bangu.
No início do ano, foi a vez dos bicheiros irem para casa. Do jeito que andam as decisões da Corte, a porteira pode ser aberta para a folia dos indecentes.
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