A ofensiva do PIG contra a ação da engenharia do exército nas obras em favelas beneficia e atende a César Maia e seus correligionários do DEMos, em interesses escusos.
Várias destas áreas são controladas por milícias (organizações criminosas paramilitares composta de maus policiais, bombeiros e até militares) que transformam estas áreas em feudos medievais.
Com a desculpa de expulsar o tráfico, resolvem um problema mas criam outros. Controlam diversas atividades ilegais: transporte ilegal por VAN, kombis e moto-táxi, aluguel de barracos, construção de imóveis ilegais (sem autorização da prefeitura), gatos em luz, água, TV a cabo, venda de proteção (extorsão) à comerciantes e moradores, cobrança de pedágios diversos. Cerceam o livre direito de ir e vir das pessoas. Fazem justiçamento (assassinatos de quem não seguem as regras). Expulsam moradores que julgam indesejáveis ou desobedientes.
Alguns desses senhores feudais, encontram abrigo seguro na legenda dos DEMos de César Maia, cujos casos mais notórios são do Deputado Estadual Natalino Guimarães e do vereador preso Nadinho de Rio das Pedras.
Eles controlam os votos nestes feudos, e durante as eleições outros candidatos, não autorizados, são impedidos de fazer campanha no local.
Moradores não podem colocar faixas em suas casas de candidatos não autorizados, sob pena de retaliação com violência. Por isso o apoio de donos de milícias é tão precioso para as intençoes eleitorais de César Maia.
A sabotagem interessa também aos traficantes de áreas que ainda não são controladas por milícias. Os traficantes da área ficam gratos a César Maia, por aliviar da simples presença de militares, que atrapalha os "negócios", e descarregam votos nos candidatos do "amigo" César Maia.
As empreiteiras, cujas verbas que ganhariam se tocassem a obra, estão indo para a engenharia do exército, também agradecem.
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