A oposição lança, amanhã, mão de todas suas fichas para conseguir artilharia pesada para atacar a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff na Comissão de Infra-Estrutura do Senado. A munição deve partir de cinco dos sete convocados para dar esclarecimentos na comissão sobre a venda das companhias aéreas Varig e Varig Log. As atenções estarão voltadas especialmente para a amiga dos tucanos, a charuteira ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu.
Na avaliação da oposição,(Álvaro Dias, o vazador, Arthur Virgilío 3%, Marconi Perillo, caixa dois, e corrupo, outros quatro depoimentos podem colocar a ministra de volta à berlinda. Tucanos e democratas dizem que o esclarecimento mais esperado é do ex-procurador da Anac, João Ilídio Lima Filho.
Oposição diz que não está em discussão, uma nova CPI
Os rumores da criação de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a venda da Varig e da Varig Log foram amenizados ontem por líderes da oposição. O entendimento da oposição é de que agora qualquer movimento neste sentido pode ser precipitado e favorecer os governistas. Há receio de que um pedido de CPI sem provas consistentes transforme a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, de acusada em vítima, dizem os tucanos
A justificativa oficial, no entanto, adotada por democratas e tucanos, é de que o Congresso pode sofrer um novo desgaste sem que se chegue a lugar algum – como ocorreu nas investigações da CPI da tapioca, que terminou na semana .
Os líderes da oposição dizem, portanto, que vão aguardar a conclusão dos 12 depoimentos na Comissão de Infra-Estrutura para decidir se haverá ou não CPI para a Varig. A novidade é que, a oposição diz que CPI só se tiver provas. Só vamos entrar em uma nova CPI quando tiver absoluta segurança de que poderemos produzir algo – diz o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE).
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