Vá entender a "justiça" eleitoral brasileira.
Programas sociais, reivindicados pelos cidadãos há décadas, e se finalmente atendido pelo governo neste ano, não pode. Mesmo a obra sendo federal, e as eleições serem apenas municipais.
Já um candidato à reeleição de prefeito neste ano eleitoral pode aumentar as verbas publicitárias de seu governo em 19% (muito acima da inflação), e tirando estas verbas de programas sociais como habitação.
É o caso de Gilberto Kassab: aumentou de R$ 34,9 milhões para R$ 41,5 milhões a verba destinada para propaganda da prefeitura de São Paulo em 2008.
A prefeitura pode remanejar recursos todo mês. Treze secretarias perderam verbas de janeiro a maio.
A que mais perdeu foi Habitação, com R$ 50 milhões (6% da verba inicial) a menos.
A que mais ganhou, foi Esportes, Lazer e Recreação, com 21% (R$ 28,9 milhões) a mais.
A Secretaria Executiva de Comunicação foi a segunda maior beneficiada com 19%, por enquanto.
Além disso a execução orçamentária na Comunicação só até maio foi de R$ 22,1 milhões. É 53,2% do total previsto para o ano todo, gasto até o quinto mês. Por isso, é bem provável que nos próximos meses ainda receba mais remanejamentos, tirando dinheiro da área social.
Na Saúde, por exemplo, até maio foram liquidados apenas 28% do previsto para o ano todo.
E o eleitorado demo-tucano ainda acredita nestas propagandas que os DEMos/PFL e tucanos fazem com o dinheiro público, dizendo que estão preocupados em cortar gastos para cobrar menos impostos.
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