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terça-feira, 3 de junho de 2008

Alckmin e Serra rejeitam idéia de CPI para o caso Alstom.Serra culpa o PT por divulvação do escândalo Alstom


Na semana passada, o ex- governador Geraldo Alckmin e o governador de S. Paulo, José Serra, ambos do PSDB, ocuparam páginas de jornais, defendendo a investigação do escândalo, Alstom/PSDB. Bastou que parlamentares petistas na assembléia legislativa de S.Paulo, ainda que tímidamente começassem a colher assinaturas para abertura de CPI Alstom, para que os dois, novamente voltem para mídia. Só que dessa vez, os dois, deram declarações bem diferente.

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse ontem que não vê fato concreto que justifique uma CPI sobre o caso Alstom. "Não vejo problema (em investigar) tendo um fato concreto. Até agora, o que existe são boatos, não há nada que justique CPI. Qual é o fato? Até agora não tenho conhecimento de nada."

Também em entrevista, ao jornal O Estado de São Paulo , o governador José Serra (PSDB) acusou o PT de agir de modo eleitoreiro ao defender a abertura da CPI. "Eles não têm o que falar e ficam falando isso para atrair o noticiário."

Serra culpa o PT...De novo!

Serra disse que a Alstom tem mais contratos com a União(com Lula) do que com São Paulo e o PT planeja uma ação eleitoreira "porque o governo de São Paulo vai muito bem e o governo Alckmin foi bem"."Essa coisa de Alstom é conversa de petista" disse Serra
Pré-candidato a prefeito, Alckmin disse não temer uma investigação. "Se tiver fato concreto, deve ser investigado. Mas não fofocas, como vem sendo dito. Se ficar comprovada qualquer coisa, deve haver punição. Agora, precisa ter fato concreto", repetiu. Ele minimizou a denúncia e cobrou que os órgãos responsáveis pela apuração revelem um fato que incrimine o governo paulista. "Se houver esse fato, os órgãos que acompanham o caso tem o dever de colocar a público. Somos os maiores interessados em esclarecer isso."

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), condenou ontem as articulações da base aliada do governado federal no Congresso Nacional para a abertura de uma CPI na Câmara dos Deputados sobre o caso Alstom. Segundo Serra, a CPI "é parte do kit PT atuando". O governador disse que as informações factuais sobre o caso "até hoje não apareceram" .

A declaração de Serra foi bem recebida pelos aliados do ex-governador Geraldo Alckmin, também presentes ao jantar em homenagem aos 10 anos de falecimento do ex-ministro das Comunicações Sérgio Motta. O gesto de Serra foi interpretado pelos alckmistas como a primeira demonstração inequívoca de solidariedade de Serra ao seu antecessor. Ainda que as suspeitas de irregularidades nos contratos recaiam sobre administração do falecido governador Mário Covas, Alckmin, então, vice-governador, teve participação ativa na condução do governo estadual. O ex-governador irritou-se ao comentar o tema, afirmando que "vivemos um período em que se quer confundir a opinião pública".

Na visão de auxiliares diretos de Serra, o governador teria decidido condenar a especulação política sobre o tema para que fossem afastadas quaisquer suspeitas de que Serra procuraria capitalizar o episódio para conseguir vantagens políticas, na divisão tucana em relação à eleição municipal deste ano.

A ala serrista do PSDB continua articulando a rejeição da candidatura de Alckmin na convenção do partido, que acontecerá no dia 22 de junho. Os defensores do ex-governador, em reação, esperam que o presidente do Diretório Municipal do PSDB, José Henrique Reis Lobo, envie uma carta a todos os filiados ao partido, pedindo que retirem qualquer moção de apoio a uma aliança em torno da candidatura do prefeito Gilberto Kassab (DEM). Os 380 tucanos que já assinaram esta moção serão convidados a tirar suas assinaturas. "Ninguém aqui podia imaginar que a nossa divisão fosse profunda a este ponto", comentou um ex-ministro do governo Fernando Henrique.

Então, ficamos assim:Para Serra e Alckmin as denúncias contra políticos tucanos, só vale se for completa e plenamente provada. Qualquer um dos integrantes da lista tucana, principalmente os caciques só serão registrados como corruptos se conseguirem uma gravação com eles recebendo o dinheiro, se as notas de reais numeradas puderem ser localizadas e se ficar constadado que a fita não era uma montagem. Aí, Serra e Alckmin, vão "admitir" uma CPI, e ainda assim, por que sabem que será barrada na alesp.

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