Pages

sábado, 10 de maio de 2008

Oposição e mídia estão comemorando o que?


A própria ministra Dilma acionou o ITI para realizar auditoria nos computadores vinculado à Casa Civil. Tarso Genro, chamou a Polícia Federal.

O nome de José Aparecido surgiu logo no começo em que a imprensa falou de dossiê. Blogueiros, inclusive nós, publicamos o nome de Aparecido.

Um fato que intriga

A descoberta de que um servidor do palácio remeteu por e-mail o suposto dossiê para o Congresso ocorreu um dia depois do depoimento de Dilma ao Senado. O governo comemorou o desempenho da ministra perante os senadores. A imprensa, não falava em outra coisa a não ser que Dilma saiu vitoriosa do embate com a oposição.

Na quarta, Dilma disse aos senadores que o general Jorge Félix, chefe do Gabinete de Segurança Institucional(GSI) informou a ela que o conteúdo do dossiê deixou de ser sigiloso antes mesmo da elaboração do documento. A ministra se baseia no parágrafo IV do artigo 7º do Decreto 4.553, de dezembro de 2002, sobre documentos sigilosos.

"Podemos denunciar as tentações autoritárias desse governo, mas não houve crime, nem do funcionário que vazou do Planalto nem do senador que passou para a imprensa", disse o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), um dos mais experientes criminologistas do Congresso.

Tarso Genro. ministro da justiça afirmou, que a montagem do suposto dossiê não seria crime, mas apenas o seu vazamento...

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, disse que vazamento de documentos secretos é crime. Sendo assim, quem cometeu crime foi o senador Álvaro Dias, e o assessor André que venderam a papelada para a imprensa.

O Correio Braziliense em matéria publicada no dia de hoje diz que, procurou André Eduardo da Silva Fernandes, fiel escudeiro de Álvaro Dias no Senado. Segundo o jornal, André Fernandes confirma a versão do servidor do Palácio de que, no arquivo anexado no e-mail, havia um texto sobre controle interno, mas garante que também recebeu a planilha com os gastos de Fernando Henrique. "Eu recebi aquilo e falei: é uma piada. Eu abri e vi que eram gastos da dona Ruth Cardoso que não tinham nada demais, como compra de vinho, presentes, aluguel de veículos", afirmou.

O assessor contou que, ao identificar o conteúdo do arquivo, imprimiu algumas páginas e procurou o senador Álvaro Dias. O e-mail, segundo ele, foi apagado poucos dias depois. "Meu papel nisso foi nada. Recebi e comuniquei ao senador por dever de ofício. Não tenho mais esse email. Nunca passei para frente", ressaltou.

O delegado da Polícia Federal Sérgio Menezes esteve ontem na 12ª Vara da Justiça Federal de Brasília para pedir ao juiz José Airton de Aguiar Portela que cópia do laudo elaborado pelo Instituto de Tecnologia da Informação (ITI) em computadores do Palácio do Planalto seja entregue à PF. Menezes preside o inquérito policial aberto para apontar quem produziu e vazou o dossiê .

Sérgio Menezes quer anexar o documento ao inquérito antes de realizar os depoimentos de José Aparecido e de André Fernandes, assessor parlamentar do senador Álvaro Dias (PSDB-PR). O delegado Menezes pretende ouvi-los na próxima semana. A PF tem na troca de e-mails entre Aparecido e André a sua principal linha de investigação.

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração