Pages

domingo, 4 de maio de 2008

O QI zero do Natalino


Foi notícia durante a semana passada as frases ditas por o doutor Antônio Natalino Dantas, coordenador do curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia:“O baixo QI dos baianos é hereditário e verificado por quem convive com pessoas na Bahia”.
“O baiano toca berimbau porque só tem uma corda. Se tivesse mais não conseguiria”.

Muitos cursos de medicina vão mal no Brasil. O coordenador de um deles é uma questão de calamidade pública. Há no País 175 faculdades de medicina, 103 foram avaliadas pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). O Ministério da Educação supervisionará 17 faculdades que obtiveram baixo desempenho no exame.

A deterioração do ensino deve-se à proliferação de cursos sem professores preparados para a função e sem campo adequado de estágio. Já a calamidade pública em questão ocupa o cargo de coordenador na Universidade Federal da Bahia: Antônio Dantas. Ele declarou que a culpa de a sua instituição ter tirado nível dois no Enade (na escala de um a cinco) é o baixo Q.I. dos estudantes. E completou: “O baiano toca berimbau porque só tem uma corda. Se tivesse mais cordas, não conseguiria.” O reitor da UFBA, Naomar de Almeida Filho, disse na quarta feira 30, para a Revista IstoÉ, que pedirá o afastamento do coordenador. Ele classificou as declarações como “insensibilidade cultural e ignorância antropológica”.

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração