A Polícia Federal indiciou o ex-secretário de Controle Interno da Casa Civil José Aparecido Nunes Pires pelo crime de violação do sigilo funcional. Aparecido é suspeito de vazar o dossiê, enquanto nós sabemos que, quem vazou foi senador Álvaro Dias (PSDB-PR).
O ex-secretário depôs, ontem, de acordo com a PF, Aparecido respondeu a todas as perguntas feitas pelo delegado Sérgio Menezes no depoimento, não se recusando a falar sobre nenhum assunto. Aparecido foi o primeiro a ser indiciado nesse inquérito. A PF já ouviu dez pessoas e diz que o responsável por repassar o suposto dossê ao ex-secretário Zé Aparecido, já foi identificado pela PF, mas o nome do servidor está sob sigilo.
Dona Marisa Serrano não sabe mais o que fazer para aparecer diante das câmeras de TV.Ontem, Marisa recebeu a cópia dos depoimentos de Aparecido e Fernandes à PF. Os documentos foram levados ao Congresso pelo delegado Sérgio Menezes, que cuida do inquérito. Sérgio Menezes evitou os jornalistas. Já Marisa, chamou a imprensa para mostrar o envelope com os depoimentos sendo guardado em um cofre da CPI.
O Congresso vai parar na terça-feira para ouvir José Aparecido e André Fernandes. Os holofotes estarão direcionados para o plenário 2, da sala de comissões do Senado. Será um grande espetáculo à espera de bate-bocas, pressão e, provavelmente, uma dose de confusão.
A oposição promete partir para cima de José Aparecido. Quer, a qualquer modo, que ele assuma que foi Erenice Guerra quem mandou fazer o dossiê. Aparecido ameaça ficar calado. Se isso será bom ou ruim para ele, dependerá de como a oposição vai reagir. Ou vai cobrá-lo e confrontá-lo com a investigação da PF ou vai repetir o desempenho desastrado no depoimento dado por Dilma há 10 dias ao Senado. Quando os holofotes acendem, tudo é possível.O clima de pressão promete ser grande na terça. O próprio delegado da PF quer comparecer à CPI. O delegado Sérgio Menezes pediu à Marisa Serrano um lugar durante o depoimento dos dois envolvidos no episódio. Quer conferir de perto se haverá ou não contradição no que eles disseram à polícia.
A oposição lamenta que, indiciado, Aparecido não é mais obrigado a assinar o compromisso das testemunhas da CPI de dizer a verdade. Sua nova condição lhe faculta o direito de ficar calado para não se incriminar. Bme por isso, a base do governo não se preocupa com o ex-funcionário do Palácio do Planalto, nessa linha, acabará sobrando para Álvaro Dias, senador que recebeu o material e que vazou para a imprensa. Ou seja, o vazador é Alvaro Dias. Nome que a imprensa esquece de mencionar em suas reportagens espetáculosas.
Vale lembrar que todo esse roteiro está longe do motivo inicial de criação dessa CPI: o uso do cartão corporativo. Até agora, a comissão de inquérito nadou, nadou e morreu na praia nessa apuração. Conseguiu avançar em alguns momentos, emperrou em outros. Agora, renasceu com o dossiê do Alvaro Dias. E, pelo que vem produzindo, não deve passar disso.Afinal de contas, ninguém ali na câmara ou senado, tem vontade política para colocar o senador tucano na parede.
E, por falar em tucano. Aguém viu Fernando Henrique na imprensa?
O ex-secretário depôs, ontem, de acordo com a PF, Aparecido respondeu a todas as perguntas feitas pelo delegado Sérgio Menezes no depoimento, não se recusando a falar sobre nenhum assunto. Aparecido foi o primeiro a ser indiciado nesse inquérito. A PF já ouviu dez pessoas e diz que o responsável por repassar o suposto dossê ao ex-secretário Zé Aparecido, já foi identificado pela PF, mas o nome do servidor está sob sigilo.
Dona Marisa Serrano não sabe mais o que fazer para aparecer diante das câmeras de TV.Ontem, Marisa recebeu a cópia dos depoimentos de Aparecido e Fernandes à PF. Os documentos foram levados ao Congresso pelo delegado Sérgio Menezes, que cuida do inquérito. Sérgio Menezes evitou os jornalistas. Já Marisa, chamou a imprensa para mostrar o envelope com os depoimentos sendo guardado em um cofre da CPI.
O Congresso vai parar na terça-feira para ouvir José Aparecido e André Fernandes. Os holofotes estarão direcionados para o plenário 2, da sala de comissões do Senado. Será um grande espetáculo à espera de bate-bocas, pressão e, provavelmente, uma dose de confusão.
A oposição promete partir para cima de José Aparecido. Quer, a qualquer modo, que ele assuma que foi Erenice Guerra quem mandou fazer o dossiê. Aparecido ameaça ficar calado. Se isso será bom ou ruim para ele, dependerá de como a oposição vai reagir. Ou vai cobrá-lo e confrontá-lo com a investigação da PF ou vai repetir o desempenho desastrado no depoimento dado por Dilma há 10 dias ao Senado. Quando os holofotes acendem, tudo é possível.O clima de pressão promete ser grande na terça. O próprio delegado da PF quer comparecer à CPI. O delegado Sérgio Menezes pediu à Marisa Serrano um lugar durante o depoimento dos dois envolvidos no episódio. Quer conferir de perto se haverá ou não contradição no que eles disseram à polícia.
A oposição lamenta que, indiciado, Aparecido não é mais obrigado a assinar o compromisso das testemunhas da CPI de dizer a verdade. Sua nova condição lhe faculta o direito de ficar calado para não se incriminar. Bme por isso, a base do governo não se preocupa com o ex-funcionário do Palácio do Planalto, nessa linha, acabará sobrando para Álvaro Dias, senador que recebeu o material e que vazou para a imprensa. Ou seja, o vazador é Alvaro Dias. Nome que a imprensa esquece de mencionar em suas reportagens espetáculosas.
Vale lembrar que todo esse roteiro está longe do motivo inicial de criação dessa CPI: o uso do cartão corporativo. Até agora, a comissão de inquérito nadou, nadou e morreu na praia nessa apuração. Conseguiu avançar em alguns momentos, emperrou em outros. Agora, renasceu com o dossiê do Alvaro Dias. E, pelo que vem produzindo, não deve passar disso.Afinal de contas, ninguém ali na câmara ou senado, tem vontade política para colocar o senador tucano na parede.
E, por falar em tucano. Aguém viu Fernando Henrique na imprensa?
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